Verdadeira massa da “partícula fantasma” pode estar perto de ser descoberta

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Um novo experimento liderado por pesquisadores do Instituto Max Planck de Física Nuclear, na Alemanha, pode ajudar a determinar uma das quantidades mais procuradas na física de partículas: a massa de neutrinos em repouso – chamados de partículas “fantasmas”.

Conhecer a massa dessas partículas fantasmas é essencial para ampliar nossa compreensão da física além do Modelo Padrão, que é a teoria fundamental que descreve as forças e partículas conhecidas no Universo.

Representação artística de um neutrino, também conhecido como “partícula fantasma”. Créditos: kakteen/Shutterstock

Neutrinos não podem ser medidos como outras partículas

Anteriormente, acreditava-se que neutrinos não possuíam massa, mas agora sabemos que existem em três tipos diferentes (V1, V2 e V3) alternando entre si enquanto se deslocam pelo espaço. 

Devido à sua leveza e comportamento peculiar, a determinação da massa dos neutrinos não pode ser feita como a de outras partículas. Os físicos não conseguem simplesmente pesá-los como objetos estáticos; em vez disso, eles observam suas interações com outras partículas ou analisam os produtos de seu decaimento para inferir suas massas incrivelmente pequenas.

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Apesar de serem abundantes no Universo, os neutrinos interagem de forma muito sutil com outras partículas devido à falta de carga elétrica e à fraquíssima força gravitacional que exercem. No entanto, compreender suas massas mínimas é crucial para resolver certas discrepâncias e lacunas no Modelo Padrão.

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Métodos de medição cada vez mais precisos

Os físicos têm aprimorado suas estimativas das massas dos neutrinos utilizando diversos métodos experimentais. Por exemplo, o experimento KATRIN, de 2022, última estimativa produzida, conseguiu medir a massa do neutrino de elétrons em 0,8 elétron-volts, uma quantidade extremamente pequena quando comparada a outras partículas.

Outra abordagem envolve o estudo do decaimento de um isótopo de hólmio-163, que libera um neutrino ao absorver um elétron. Essas medições precisas são fundamentais para reduzir as incertezas na determinação das massas dos neutrinos.

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O PENTATRAP consiste em cinco armadilhas Penning empilhadas umas sobre as outras, vistas na torre amarela central. Créditos: Instituto Max Planck

Recentemente, um estudo liderado pelo cientista Christoph Schweiger e sua equipe alcançou uma precisão notável ao medir o valor Q de 2.863,2 ± 0,6 eV c−2 com um Pentatrap, essencial para avaliar as incertezas na determinação das massas dos neutrinos. 

Essas descobertas foram descritas em um artigo publicado na revista Nature Physics, e embora sejam apenas peças do quebra-cabeça, contribuem significativamente para nossa compreensão dos neutrinos e da física de partículas em geral.

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