Ryanair, aérea de baixo custo europeia, tem queda de 99,6% em passageiros

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A companhia aérea Ryanair divulgou que transportou somente 40.000 passageiros no mês de abril, uma queda de 99,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em abril de 2019, haviam sido 13,5 milhões de passageiros tranportados.

O número de voos foi de mais de 75.000 em 2019 para 600 voos em abril deste ano. Dos voos contabilizados no mesmo passado, parte foi ainda com faturamento reduzido e usado para transportar equipamento médico e profissionais de saúde a pedido de governos locais.

Com sede na Irlanda, a Ryanair foi fundada em 1984 e é a maior companhia aérea de baixo custo da Europa, operando voos a algumas dezenas de euros entre os países do continente. Para praticar os preços baixos, a companhia faz uso de artifícios como assentos menores, restrição de bagagem e voos cheios, acima de 95%.

No ano passado, a Rayanair faturou 1,9 bilhão de euros e teve lucro de 88 milhões de euros, revertendo prejuízo de 2018.

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Para o segundo trimestre, a situação tende a continuar difícil. A projeção da própria Ryanair é operar menos de 1% dos voos previstos no trimestre, incluindo em maio e junho. Ainda que parte das operações volte a partir de junho, o presidente da Ryanair, Michael O’Leary, disse à Reuters que a tendência é que a demanda por parte dos consumidores seja “anêmica”.

A projeção para o terceiro trimestre, entre julho e setembro, era de transportar mais de 44 milhões de passageiros. Com o coronavírus, a empresa não espera passar de metade deste número.

Parte dos países europeus ensaia uma reabertura gradual de algumas operações comerciais com a redução do número de casos do novo coronavírus. Mas fronteiras ainda estão mais restritas e os próprios passageiros estão reticentes em voar.

Dois anos de recuperação

A crise tende a afetar as aéreas para além de 2020. A projeção da Ryanair é que a companhia só voltará aos níveis de voo de 2019 em dois anos. A Ryanair já havia anunciado que, ao longo dos próximos dois anos, demitirá até 3.000 funcionários. A empresa disse também que está em negociação com fabricantes para cortar o número de aeronaves encomendadas para os próximos anos.

Em comunicado na sexta-feira, 1º de maio, a Ryanair criticou ainda a ajuda financeira dada por países da União Europeia a companhias aéreas concorrentes, o que chamou de “doping”. A empresa chegou a listar no anúncio a quantia recebida até agora por outras companhias, que somam mais de 30 bilhões de euros — só a alemã Lufthansa, por exemplo, recebeu mais de 12 bilhões de euros em ajuda estatal.

“Quando a Ryanair voltar a ter uma quantidade significativa de voos em julho, o cenário competitivo na Europa estará distorcido pelo volume sem precedentes de ajuda estatal de alguns governos da União Europeia a suas companhias aéreas ‘nacionais’”, escreveu a empresa no comunicado.

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