Era comum políticos perderem o “brilho” assim que deixavam um cargo. Perceba, porém, como a primeira palavra deste texto impõe o tempo certo: passado. Com as redes sociais, figuras políticas continuam em alta mesmo sem função no governo atual, como o caso de Donald Trump nos Estados Unidos. Atualmente, o ex-presidente americano é mais popular que Jesus no Twitter, por exemplo.
Especialistas estadunidenses acreditavam que, após Trump perder a eleição para presidente em 2020, o ex-chefe do Executivo norte-americano deixaria de ter tanta influência dentro do Partido Republicano. Isso não aconteceu. Ao contrário, o empresário manteve a força entre os eleitores republicanos.
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Tal análise é reforçada pela multidão eufórica que tomou conta da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) – maior evento de conservadores dos EUA – deste ano para escutar Trump.
Segundo Nick Jones, doutorando em sociologia na Stony Brook University e professor na Universidade de Nova York, e Jason J. Jones, professor associado da Stony Brook University, o fenômeno de se identificar no Twitter com sua ideologia política ao invés da sua religião aumentou muito nos últimos anos.
Em análise para o jornal The Washington Post, a dupla afirmou ter acompanhado, desde 2015, milhares de perfis no Twitter. Os especialistas notaram que os usuários, a partir de 2018 – metade do governo Trump -, passaram a se identificar mais com seus ideais políticos do que com seus ideais religiosos em suas bios na plataforma.
O resultado do estudo, publicado no Journal of Social Computing, chamou muito a atenção dos autores, uma vez que os Estados Unidos são um país historicamente religioso.
No gráfico abaixo, divulgado por Nick e Jason, é possível notar que, de 2015 para 2020, os termos “Trump” e “MAGA” (abreviação de “Make America Great Again”, slogan do ex-presidente) cresceram aproximadamente 75% nas bios dos usuários no Twitter. Enquanto isso, os termos “Jesus” e “Cristão” ficaram em 60%. Uma diferença de 15% a favor das identificações políticas.
Outro gráfico mostra como termos genéricos de política aumentaram e ultrapassaram por muito os termos religiosos. Em 2015, os usuários do Twitter eram 50% mais propensos a se identificarem religiosamente em suas bios do que politicamente. Cinco anos depois, o cenário mudou completamente, com cerca de 40% a mais de perfis com identificação política do que religiosa.
Após finalizar o estudo, Nick e Jason chegaram a uma conclusão: “Os usuários americanos do Twitter não apenas discutem política, eles são política.”
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