sexta-feira, maio 10, 2024

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Empresas criam grupo para reprimir fraudes no mercado de criptomoedas


Um grupo de empresas que atua no mercado de criptomoedas decidiu criar uma iniciativa para reforçar a confiança das autoridades nos ativos digitais. Chamada de ‘Crypto Market Integrity Coalition’ (CMIC, ou ‘Coalizão de Integridade do Mercado de Criptomoedas’), a ideia é que várias gigantes que atuam no setor firmem o compromisso de reconhecer o potencial de fraude e a necessidade de adotar regras mais rígidas para proteger os investidores.

A aliança ocorre em meio a pressão contínua de vários reguladores pelo mundo. Mesmo com o aumento da popularidade no mercado — inclusive no Brasil — muitos continuam preocupados com o potencial de manipulação e crimes em transações que envolvem criptomoedas.

shutterstock_1599180544 Empresas criam grupo para reprimir fraudes no mercado de criptomoedas
Imagem: EmirAndLeyla/Shutterstock

Em dezembro, por exemplo, o ‘Banco de Compensações Internacionais’, uma organização que promove a cooperação entre bancos centrais, solicitou medidas corretivas por parte das empresas do setor para evitar atividades ilícitas no mercado cripto. Um dos argumentos foi a aplicação limitada de regras contra lavagem de dinheiro, somado ao anonimato das transações.

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A nova promessa, segundo especialistas, é um passo importante para o futuro dos ativos digitais. É o que diz Dante Disparte, diretor de estratégia da empresa Circle. Para o executivo, o projeto é fundamental para a indústria de criptomoedas “continuar inovando” e cumprindo a sua principal promessa, que é “oferecer acesso a recursos financeiros para todos”.

Por ora, o grupo vai se concentrar em recrutar outras empresas para aderir ao CMIC e espera poder se envolver na decisão dos reguladores, além de promover programas de treinamento e compartilhamento de dados que possam ajudar a mitigar as preocupações sobre a transparência no mundo das criptomoedas.

Dentre os membros da coalizão, está a CrossTower, BitMex, GSR, Bitstamp, Elwood, CryptoCompare, Securrency, MV Index Solutions, Chamber of Digital Commerce, Global Digital Finance e CryptoUK. Até agora, a bolsa de criptomoedas Coinbase, a Circle, Anchorage Digital e a Huobi Global já aderiram ao projeto.

Via: Reuters

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Xiaomi trabalha em dispositivo com câmera de 200MP


Indícios apontam que a Xiaomi está planejando o lançamento de um novo smartphone com uma câmera de 200MP (megapixels). Entretanto, ainda não há nenhum anúncio oficial, mas relatos da conta Digital Chart Station no Weibo (uma espécie de Twitter chinês) dão conta de que a novidade pode estar próxima.

A companhia chinesa já foi pioneira com o primeira câmera de 108MP acoplada a um aparelho, o Mi Note 10, lançado em 2019, que elevou o megapixel das câmaras a um novo patamar que não foi superado até hoje.

Afinal, desde então, tanto a Samsung como outras empresas trouxeram modelos de câmara com a mesma definição, mas nenhuma concorrência concorrência conseguiu superar esse patamar.

  • Confira a postagem feita pelo Digital Chart Station na plataforma Weibo sobre o assunto:
Digital-Chat-Station-200MP-weibo-1200x580-1-1024x495 Xiaomi trabalha em dispositivo com câmera de 200MP
A rede social chinesa Weibo lançou em primeira mão os rumores sobre a possível nova câmera da Xiaomi. Fonte: Weibo

Os relatos apontam que o novo aparelho utilizará a plataforma SM8450, que promete ser o sucessor do Qualcomm Snapdragon 888 e previsto para ser utilizado em muitos smartphones flagships de 2022. Além disso, recentemente foram divulgados os aspectos técnicos do novo chipset, que contará com Adreno 730 GPU, and a Spectra 680 ISP.

O tweet do Digital Chart Station também salienta que o novo dispositivo terá duas telas dobráveis com a câmera frontal em punch-role cutout. A página afirma que não há mais detalhes sobre o produto ou de qual família de modelos da Xiaomi ele fará parte.

De qualquer forma, está consolidada a tendência entre as grandes empresas para o lançamento de câmera de 200MP. A espera é cercada de muitas expectativas já que desde 2019 não há novidades sobre a ampliação dos megapixels em smartphones tops de linha.

Especialmente, porque ainda é possível ver companhias investindo em câmeras com sensores de 48 e 50MP que oferecem pixels maiores similares aos aparelhos de 108MP.

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Tecnologias de IA criam fotos de pessoas que não existem



20201124101308_860_645_-_rostos_falsos Tecnologias de IA criam fotos de pessoas que não existem
O anonimato virtual ganhou um “reforço de peso”. Com os avanços da tecnologia e da inteligência artificial (IA), imagens de pessoas que não existem podem ser criadas sinteticamente por máquinas, potencializando a criação de perfis falsos e confundindo, ainda mais, o mundo real do virtual.Apesar de as Redes Gerativas Adversárias (GAN, na sigla em inglês), principal tecnologia por trás dessas criações, viabilizarem as invenções há seis anos — quando a tecnologia foi idealizada pelo norte-americano Ian Goodfellow —, os resultados iniciais eram bem precários comparados com as imagens dos dias atuais.”Quando a tecnologia apareceu pela primeira vez em 2014, era ruim — parecia ‘The Sims'”, disse Camille François, uma pesquisadora de desinformação cujo trabalho é analisar a manipulação de redes sociais.Hoje, além de as imagens obtidas terem uma qualidade muito superior as do passado, é possível obter fotos de pessoas falsas gratuitamente em sites como o ThisPersonDoesNotExist. Algumas empresas como a Generated Photos até vendem imagens de indivíduos fakes, de acordo com o padrão desejado (como raça, idade, sexo, etnia, entre outros) por apenas US$ 3 (R$ 16 em conversão direta). Sem falar em serviços de outras companhias que conseguem animar estes “seres inexistentes”.ReproduçãoCriação de rostos com a GAN em 2014 já demonstrava avanço tecnológico, mas estava em período embrionário. Foto: Ian Goodfellow/DivulgaçãoReproduçãoImagens atuais criadas pelo GAN beiram a fotografias reais. Foto: StyleGAN/DivulgaçãoUma escolha de valores para definir o tamanho do olho, um algoritmo para criar as feições do rosto fake, uma mistura com dados de diversos tipos de cabelo… e está pronto. Quem vê de longe pode acreditar que tudo isso seja algo muito difícil, mas não considera que os resultados só são possíveis por conta das tecnologias já implantadas em nosso cotidiano.O reconhecimento facial é um bom exemplo. Foi por meio de seu aprimoramento que as máquinas se tornaram muito mais eficazes — seja para desbloquear um smartphone, seja para organizar as fotos da galeria ou mesmo “bater o ponto” de trabalho por meio de um aplicativo.Basicamente, o GAN é alimentado com diversas fotos de pessoais reais. O programa de computador então as estuda e tenta criar suas próprias imagens de pessoas inexistentes, enquanto outra parte do sistema tenta detectar quais dessas fotos são falsas. Tarefa difícil para imagens tão reais.Prós e contrasO avanço destes tipos de inteligência artificial prova como a tecnologia pode aprimorar-se em pouco tempo — tendo em vista os resultados de 2014 para cá. Elas podem ser muito úteis, inclusive, em aprimoramentos de serviços de chat, na indústria cinematográfica e na engenharia de produção de games.Mas se por um lado as machine learnings e a IA podem ser consideradas fortes aliadas para um futuro muito mais tecnológico e promissor, por outro, potencializa a falta de discernimento do que é real e do que é virtual.A “criação” de pessoas falsas consequentemente fortalece o uso de perfis fakes e fomenta, por exemplo, a disseminação de fake news e discursos odiosos sem punições adequadas. Isso sem contar em um possível crescimento de espiões tentando infiltrações em comunidades de inteligência ou grupos privados, e a ascensão na utilização de logins inexistentes para vigiar e atrair alvos para diversos crimes.ReproduçãoCriação de fotos de pessoas inexistentes pode potencializar anonimato virtual. Foto: Ake/RawpixelIA não é perfeitaAlém disso, é preciso lembrar que as tecnologias não atuam por si só. Elas são constantemente alimentadas por dados inseridos por seres humanos e podem acabar reproduzindo preconceitos, explícitos e implícitos, da sociedade. Ou seja, erros à vista.Não são raros os casos em que ferramentas de reconhecimento facial são acusadas por reproduções racistas. Além de comprovadamente serem menos eficazes em pessoas negras, as tecnologias tendem a ser construídas em moldes brancos. Exemplos não faltam.Em 2015, um sistema de detecção de imagem desenvolvida pelo Google rotulou dois negros como “gorilas” — provavelmente por ter recebido mais imagens dos animais do que de pessoas negras.Outro episódio mais recente aconteceu com a ferramenta de corte automática do Twitter. A rede neural da rede social analisava as imagens e as cortava, focando apenas nos rostos presentes na foto. Contudo, o corte automático priorizava faces de pessoas brancas, mesmo com a presença de pessoas negras na imagem.Replicando um teste gringo.Vamos vê qual o algoritmo do Twitter vai escolher: Mitch McConnell ou Barack Obama? pic.twitter.com/FCYyJCKMWh— Joel Luiz (@joelluiz_adv) September 20, 2020Até mesmo em simples criações de imagens de pessoas falsas as falhas são visíveis. Acessórios como brincos, chapéus e óculos nem sempre se encaixam com os semblantes e resultam em fotos visivelmente fakes. Além disso, algumas proporções faciais podem não bater com certos rostos e a imagem final passa longe de ser realista.ReproduçãoIA ainda sofre na criação de imagens com acessórios pessoais. Foto: Thispersondoesnotexist/ReproduçãoIsso não quer dizer que a IA e outras tecnologias devam ser encaradas como inimigas. Elas certamente podem ser catalisadoras de um futuro digital e seus avanços abrem leques para inovações inimagináveis.Contudo, é preciso pensar, primeiramente, em seu desenvolvimento para todos os públicos: independentemente da cor, gênero ou etnia.Uma segurança precisa para evitar fraudes e usos maléficos também se faz necessária. Afinal de contas, se foi o ser humano quem criou tudo isso, ele também se torna responsável pelas consequências.Via: The New York Times e Galileu



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PayPal vai ingressar no mercado de criptomoedas



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O PayPal anunciou hoje que vai ingressar no mercado de criptomoedas. Em parceria com a empresa Paxos, o novo serviço permitirá que usuários dos Estados Unidos comprem, vendam e mantenham moedas digitais como Bitcoin, Ethereum, Bitcoin Cash e Litecoin em suas carteiras.Segundo a empresa, o plano é que, no início de 2021, os ativos em criptomoedas possam ser utilizados em compras usando o PayPal. A novidade, por enquanto, tem aceitado usuários na lista de espera até que o lançamento seja efetivado.Detalhes sobre as taxas de câmbio para criptomoedas já foram divulgados. Para transações abaixo de 25 dólares, há uma taxa mínima fixa de 50 centavos de dólar. Em transações abaixo de 100 dólares, a taxa é de 2,3%, enquanto operações entre 100 e 200 dólares têm 2% de taxa. Já entre 100 e 1 mil dólares, a taxa é de 1,8%. Transações acima de 1 mil dólares terão taxa de 1,5%.



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Embraer atrai interesse estrangeiro após fracasso com Boeing


Fabricantes estrangeiros de aviões estão rondando a Embraer semanas após a Boeing abandonar os planos para uma combinação histórica na aviação comercial, disseram pessoas familiarizadas com o assunto.

A chinesa COMAC sinalizou interesse em cooperação com a unidade comercial da terceira maior fabricante de jatos do mundo, disseram duas pessoas. A Irkut, da Rússia, também estudou o caso, disseram outras duas, apesar de a empresa negar interesse na Embraer.

A Índia, outra potência aeroespacial em ascensão focada principalmente na defesa, mas com um enorme mercado civil, também sinalizou interesse ao estudar o assunto, disseram fontes.

Isso coloca o destino da Embraer no centro do chamado grupo de nações do BRIC, com cada um exibindo seus palpites, enquanto gigantes ocidentais Airbus e Boeing se recuperam da crise dos coronavírus.

A COMAC e o ministério da aviação civil da Índia não responderam aos pedidos de comentários. Uma porta-voz da Irkut negou qualquer interesse ou conversa sobre a Embraer.

A Embraer não comentou.

A COMAC e a Irkut estão desenvolvendo aeronaves para competir diretamente com a Airbus e a Boeing no movimentado mercado de até 150 assentos. Os planos da China são vistos como os mais avançados.

Um acordo com a Embraer agregaria experiência em engenharia e suporte global, mas também entraria em conflito com jatos regionais menores e comercialmente menos bem-sucedidos desenvolvidos pelos dois países.

Uma fonte da indústria russa disse que a controladora da Irkut, a Rostec, está se concentrando nos programas existentes MS-21 e Superjet.

Embora tenha investido pesadamente em peças e manutenção, a Índia é o pretendente menos visível no setor aeroespacial comercial, sem outro projeto ativo de uma aeronave de 14 lugares chamada SARAS.

Mas existe um requisito potencial para o desenvolvimento de um jato regional de 80 a 90 lugares – uma categoria ocupada pela Embraer – para o projeto UDAN, assinado pelo primeiro-ministro Narendra Modi, para expandir os serviços aéreos para pequenas cidades.

R.K. Tyagi, ex-presidente da Hindustan Aeronautics, estatal, disse que escreveu ao governo pedindo que ele se movesse rapidamente.

“Qualquer país com ambições analisará isso. Sinto que essa é uma boa oportunidade. O preço (valuation) está baixo e se conseguirmos o controle de um programa de aeronaves moderno e comprovado, será um grande salto.”

Funcionários do governo Modi e um grupo de estudo do governo estão juntando uma nota, mas nenhuma representação formal foi feita no Brasil até agora, disse um funcionário ciente dos planos.

Avaliação

Um alto executivo da Embraer disse à Aviation Week em 1º de maio que não havia iniciado conversações com ninguém, mas que não podia “legislar para as chamadas de entrada que poderiam vir”.

A Embraer disse que considerará os próximos passos com cuidado. Uma das principais dores de cabeça é o seu valor de mercado, que caiu 64% este ano, abaixo do desempenho do setor de aviação atingido pela crise.

A Embraer relutará em vender muito barato em um mercado deprimido pelo coronavírus, mas suas opções são limitadas, embora seja o único fabricante em larga escala disponível, disse Richard Aboulafia, analista do Teal Group.

“A Embraer é uma empresa comercial fantástica, mas poucas pessoas estão tentando comprar uma empresa comercial”, disse ele.

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O “Plano Guedes” e o pânico nos mercados


Quatro meses atrás, Paulo Guedes entregou ao Congresso Nacional três propostas de emenda à Constituição: a PEC do Pacto Federativo, a PEC dos Fundos Públicos e a PEC Emergencial. Mais do que a reforma administrativa (cadê?) e a reforma tributária (cooptada pelo Legislativo), essas PECs expressam a visão de mundo do ministro da Economia. Ao lançá-las, Guedes fez uma longa explicação para a imprensa – um ato de transparência louvável e infelizmente incomum no Brasil. Mas deu azar com o Coronavírus e o pânico nos mercados de hoje, evidenciado pela queda no preço do petróleo e alta vertiginosa do dólar.

O pânico é mundial e os políticos brasileiros não estão ajudando. Quando as coisas estavam mais calmas há alguns dias, o presidente Jair Bolsonaro achou por bem espalhar uma mensagem ambígua de apoio a manifestações “pró-Brasil”. Alguns dos organizadores desses protestos, que serão realizados no domingo que vem, dia 15, pedem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal. Bolsonaro não diz querer isso e não acredito que ele deseja governar à margem de outras instituições. Mas a ambiguidade da mensagem não ajuda.

Diante da turbulência doméstica e internacional, não seria incomum que um pacto político de curto prazo fosse firmado entre os presidentes das casas legislativas, Paulo Guedes e Bolsonaro para tomar medidas rápidas. Poderiam entrar os pontos menos polêmicos das PECs de Guedes, como a ideia de que despesas não autorizadas expressamente nos orçamentos dos três poderes (e nas três esferas – municipal, estadual e federal) sejam proibidas. Isso está na PEC do Pacto Federativo e é consenso entre os parlamentares.

Mas a vontade de cooperar com o governo diminuiu muito. Paradoxalmente, Guedes terá mais chance de ver suas propostas aprovadas agora se falar pouco em público. Aí, quem sabe, a resposta ao pânico poderá ser a aprovação rápida de alguns pontos das PECs. Não é o cenário mais provável.

(Este artigo expressa a opinião do autor, não representando necessariamente a opinião institucional da FGV.)

colunista_sergio-praca-1 O “Plano Guedes” e o pânico nos mercados



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O que é PIB: saiba como é calculado o principal indicador da economia


O Produto Interno Bruto (PIB) é o principal indicador para medir o crescimento da economia de um país. O índice soma todos os bens e serviços finais produzidos em um determinado período de tempo na moeda corrente do local. No Brasil, quem faz a medição é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Nessa conta, entram os resultados da indústria, de serviços e da agropecuária. O cálculo considera apenas o produto final vendido. Por exemplo: um carro, e não o aço e o ferro usados na produção. Evita-se, assim, a contagem dupla de certas produções. “Se um país produz 100 reais de trigo, 200 reais de farinha de trigo e 300 reais de pão, seu PIB será de 300 reais, pois o valor da farinha e do trigo estão embutidos no valor do pão”, exemplifica o IBGE. Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos ao preço em que chegam ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados. Em 2019, por exemplo, a economia brasileira cresceu 1,1%. 

Outra maneira de medir o índice é pela demanda dos produtos fabricados. Para isso, são considerados o consumo das famílias, o consumo do governo, os investimentos do governo e de empresas privadas e a soma das exportações e das importações. Os dois cálculos, o da produção e o da demanda, devem sempre chegar ao mesmo resultado. 



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Contas em bancos digitais podem garantir economia com tarifas; consumidor deve se informar antes de escolher


RIO – Tarifa bancária é uma espécie de cofrinho ao contrário. Sem perceber, o correntista vai perdendo um pouquinho a cada mês e, no fim do ano, gastou um valor significativo. Os bancos são obrigados a oferecer contas isentas de cobrança. A desvantagem são os limites de serviços impostos. Outra opção para economizar são as instituições com atuação exclusivamente digital. Essas fintechs, independentes ou ligadas a grandes bancos, surgiram nos últimos anos com uma proposta agressiva para os concorrentes e econômica para os correntistas.

O surgimento das fintechs ainda não provocou queda nos preços das tarifas nos grandes bancos. A última pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou que o reajuste médio foi de 14% entre abril de 2017 a março de 2019. O Idec analisou 70 pacotes de serviços ofertados pelo Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander. A alta foi quase o dobro da inflação do país no período, 7,4%.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE também revelou o avanço do custo das tarifas bancárias na renda dos brasileiros entre 2009 e 2018. Segundo o estudo divulgado em outubro, a fatia do salário destinada aos bancos passou de 0,4% para 1% em nove anos. Ou seja, uma alta de 150%. Já o levantamento do banco digital banQi em parceria com a Toluna, empresa de pesquisas do consumidor sob demanda, mostrou que o preço médio do pacote era de R$ 27,64 mensais em outubro. Em 12 meses, chega a R$ 331,68.

A portabilidade bancária existe desde 2007 e foi aprimorada pelo Banco Central, em 2018, com resolução que proíbe a cobrança de tarifa do cliente que transfere a conta-salário para outro banco. O primeiro passo para mudar é abrir a conta em outra instituição e, em seguida, transferir o dinheiro. Os débitos automáticos devem ser cancelados na antiga conta e reativados na nova para evitar ficar no negativo. Quando for fechar a conta antiga, exija do banco um protocolo da solicitação. Depois dessa etapa, a instituição financeira não poderá mais cobrar tarifas e terá 30 dias para fechar a sua conta de maneira definitiva.

O site do Banco Central publica detalhadamente os valores das tarifas de todos os bancos. O BC também informa quais os serviços que as instituições são obrigadas a oferecer de graça. Veja abaixo algumas opções de bancos digitais sem cobrança ou com custo baixo em comparação com os tradicionais. Vale lembrar que o consumidor deve se informar sobre a confiabilidade da instituição antes de escolher e depositar seu dinheiro a conta.

Next (Bradesco) – O Next oferece um pacote de serviços gratuito chamado “Na Faixa”. O pacote é composto de transferências ilimitadas para outras contas Next e Bradesco e para outros bancos (TED), saques ilimitados em caixas eletrônicos do Bradesco e na rede Banco24Horas; comprovantes e extratos ilimitados; todos de graça. O correntista pode ter um cartão de crédito internacional Visa sem anuidade. A gratuidade, porém, é promocional e por tempo indeterminado.

Detalhes no: next.me/propostas

Superdigital (Santander) – A conta Superdigital custa R$ 9,90 por mês. Os primeiros 30 dias são grátis. Cliente com gasto mínimo de R$ 500 não paga a taxa de R$ 9,90. Quem gasta de R$ 250 a R$ 499 por mês, paga metade da assinatura.

Detalhes no: superdigital.com.br/bemvindo/

Conta Fácil (BB) – A conta de pagamento digital pode ser aberta pelo aplicativo do BB e não requer envio de documentos ou assinatura de contratos. O limite inicial de movimentação mensal é de R$ 500 – entre saques, transferências e pagamentos. Se o correntista enviar uma selfie e mais um documento de identificação, o valor sobe para R$5.000 ao mês.

Detalhes no: www.bb.com.br/docs/pub/trf/76.pdf

NuConta – A fintech começou com o cartão de crédito roxo sem anuidade, em 2013. Depois, lançou a conta corrente digital, o cartão com função de débito e o saque. O NuConta remunera o saldo da conta corrente com 100% CDI, ou seja, acima do rendimento da poupança (que hoje paga 70% da Selic). A empresa não cobra nenhum tipo de tarifa. A exceção é o saque que custa R$ 6,50, cada um.

Detalhes no: nubank.com.br/nuconta

banQi – O banco digital das Casas Bahia não cobra taxas, com exceção do saque em caixa eletrônico (R$ 6,90). O site do banQi, porém, informa que “em breve” vai permitir saques em dinheiro nas lojas das Casas Bahias, sem cobrança de tarifa.

Detalhes no: banqi.com.br/tarifas

Neon – A fintech foi pioneiro ao lançar o formato de conta digital no Brasil. Apesar da facilidade de uso do aplicativo, há uma grande limitação na quantidade de serviços gratuitos. O primeiro saque no Banco 24 horas no mês é de graça. A partir da segunda operação, o cliente paga R$ 6,90 por saque. Nas compras internacionais, são 4% mais IOF. A fintech criou o Neon+ que libera três saques por mês sem cobrança de taxa. A conta especial permite dez boletos de deposito ou até R$ 8 mil por mês. Tem direito ao Neon+ quem fizer dez compras com cartão (débito e crédito) por mês.

Detalhes no: neon.com.br/tarifas

Agibank – O banco não cobra tarifa fixa e os serviços gratuitos são limitados. O correntista pode realizar mensalmente até quatro saques na rede Banco 24 Horas (R$ 6,49 por saque extra), dois em lotéricas (R$ 3,99 a cada saque extra) e quatro nos caixas Saque Pague (R$ 6,49 por saque extra). O cliente pode fazer ainda quatro transferências para outros bancos (TEDs) por mês (R$ 1,90 por TED extra). O cartão de crédito internacional é de graça no primeiro ano. A partir do segundo, mensalidade é de R$ 12,99.

Detalhes no: www.agibank.com.br/tarifas





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PM que foi à reconstituição é suspeito de ter dado tiro que matou Ágatha


A Polícia Civil suspeita que um dos dois policiais militares que participaram da reconstituição da morte de Ágatha Félix, de 8 anos, realizada pela Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro na noite de terça-feira, 1, foi o autor do tiro que matou a menina, segundo afirmou a TV Globo na noite desta quarta-feira, 2. Esse PM passou mal durante a reconstituição.

Ainda segundo a TV Globo, é grande a probabilidade de que não tenha havido confronto com criminosos, como alega a PM. Só dois tiros teriam sido disparados, ambos pela polícia, e um deles teria batido em um poste e estilhaços dele atingiram a menina. Os peritos afirmam que, se tivesse sido atingida diretamente pelo tiro, Ágatha teria ferimentos muito mais graves no corpo. A necropsia encontrou apenas fragmentos de bala, e por isso não conseguiu confirmar com exatidão de que arma veio o disparo. Mas os fragmentos são compatíveis com fuzis, armas que os PMs usavam enquanto patrulhavam a comunidade.

Durante a reconstituição, o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), confirmou que uma das hipóteses investigadas é de que a bala desviou em um poste, onde foi encontrada marca de tiro recente.

A reconstituição começou às 18h45 e se estendeu por cerca de cinco horas. Só dois dos 11 policiais envolvidos no caso participaram, além de seis testemunhas civis. A mãe de Ágatha, Vanessa, não participou por motivos de saúde – ela teve picos de hipertensão.

Ágatha morava na Fazendinha, uma das comunidades do complexo de favelas do Alemão, na zona norte do Rio. Por volta das 21h do dia 20, ela voltava para casa com a mãe, em uma perua Kombi que faz transporte local. Quando estavam na rua Antônio Austregésilo a menina foi atingida. Onze policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Fazendinha patrulhavam a região, e testemunhas afirmam que um deles foi o autor do disparo. A PM alega que havia tiroteio entre os policiais e o garupa de uma moto que passava pelo local.



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“Novos ricos” da mineração temem perda de royalties


O fantasma da dependência assusta municípios do norte do País, alçados à condição de “novos ricos” da mineração, diante da crise detonada pelas recentes tragédias com barragens de dejetos da Vale e da Samarco em Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais.

O rompimento das barragens afetou a produção de minério de ferro no Estado e também o desenvolvimento do projeto S11D, o maior investimento da Vale, em operação desde 2017 em Canaã dos Carajás (PA).

Até agosto, os 63 municípios mineradores do Pará arrecadaram R$ 1,3 bilhão em Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), o royalty da mineração, ultrapassando a liderança histórica das 471 cidades mineradoras de Minas Gerais, com receita de R$ 1,2 bilhão, segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM).

A reversão decorre da combinação entre o aumento de produção da Vale no Sistema Norte e a evolução do S11D, e a paralisação de algumas operações em Minas pós-Brumadinho.

A cidade de Parauapebas, onde está a operação mais antiga da Vale na região de Carajás, lidera o ranking nacional de recolhimento de royalties, com R$ 684 milhões no ano.

Em seguida vem Canaã, com R$ 430 milhões e perspectiva favorável por abrigar o S11D. Em 2018, a arrecadação de CFEM do município subiu 349%, para R$ 321 milhões.

Temendo repetir a situação vista em cidades de Minas, onde a CFEM é imprescindível para as finanças públicas, as prefeituras locais querem evitar que a riqueza gerada pela atividade se torne herança maldita.

A vida útil das minas de ferro da Vale no Pará vai de 2042, na Serra Norte, a 2062 no projeto S11D e na Serra Leste, mas os problemas enfrentados por seus pares no Sudeste acenderam o sinal de alerta. “O minério não é muito diferente de um doce. Uma hora vai raspar tudo e chegar ao fundo do tacho”, afirmou Jeová Andrade, prefeito de Canaã, durante encontro de municípios mineradores no mês passado.

Poupança

A prefeitura de Canaã criou em 2017 o Fundo Municipal de Desenvolvimento Sustentável. Ele destina 5% do valor da CFEM a investimentos de empreendedores locais em áreas como agricultura e comércio, por meio de uma linha de crédito com juros menores que os de mercado. Também prevê financiar instituições de ensino pesquisa e bolsas de estudo.

Hoje são R$ 23 milhões em caixa e a meta é superar os R$ 50 milhões ao fim de 2020. “Precisamos estar preparados e ter alternativas”, disse Andrade.

Em iniciativa semelhante, Parauapebas destinou quase R$ 5 milhões da CFEM nos últimos dois anos e meio ao financiamento de iniciativas econômicas como o programa de mecanização agrícola, obras de urbanização, como manutenção de estradas, programa de iluminação pública com LED, reestruturação do distrito industrial e atração de novos empreendimentos.

Ao contrário de Canaã, os valores são definidos anualmente na Lei Orçamentária. Para 2020, estão previstos R$ 3 milhões. No início do mês, o município aprovou a criação do Fundo de Incentivo às Ações de Ensino Superior, que receberá 1,7% da arrecadação com a CFEM. “Estamos nos preparando para o day after (o futuro)”, disse Darci Lermen (MDB-PA), prefeito de Parauapebas. “Em 15 anos queremos nos consolidar também no turismo e na produção rural.”

Apesar de considerar positivo o engajamento dos prefeitos, a postura pode ser insuficiente, segundo a professora da faculdade de Economia da Universidade Federal do Pará (UFPA), Maria Amelia Enriquez. “Não é trivial romper com a dependência mineral”, disse. “Isso exigiria esforço que vai além do município minerador e tem a ver com política federal e estadual.”

Especialistas descrevem uma espécie de efeito ímã das cidades mineradoras. Por concentrarem mais riqueza, atraem os melhores fatores de produção dos municípios vizinhos. Com a economia aquecida, o custo de vida sobe e a população que não participa do circuito da mineração vai embora. Quanto mais o setor prospera, maior se torna o vínculo, pois as empresas atraídas são quase sempre prestadoras de serviços para a mineração.

A maior arrecadação de royalties também não se traduz necessariamente em melhoria do indicador de desenvolvimento. Os dez municípios que mais receberam royalties de petróleo e mineração este ano estão longe do topo do ranking nacional do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) – divulgado em 2018, com dados de 2016. O estudo acompanha o desenvolvimento socioeconômico dos mais de 5 mil municípios do País em três áreas: emprego e renda, educação e saúde.

Ranking

Cruzamento feito pelo Estadão/Broadcast mostra que, entre os produtores de petróleo, Ilhabela (SP) é o melhor colocado, na 31.ª posição no ranking e a quinta maior arrecadação este ano até agosto, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Já a líder em arrecadação, a cidade fluminense de Maricá, é a número 2.669 no índice.

Entre os mineradores, Nova Lima, o quarto maior em CFEM, é o município mais bem colocado em termos de desenvolvimento, na 264.ª colocação. Líderes em arrecadação de royalties, Parauapebas e Canaã dos Carajás ocupam as posições 1.318 e 2.503 respectivamente.

Estudo do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas em parceria com a professora Maria Amelia mapeou o uso da CFEM em Canaã com base em dados da Lei Orçamentária de 2018. O resultado aponta que a prioridade no uso dos royalties não tem sido criar alternativas que minimizem a dependência da mineração.

A maior parcela (39%) dos recursos da CFEM foi para o urbanismo (asfaltamento de ruas e limpeza pública, por exemplo). Outros 30% foram gastos com administração pública e 14% com saneamento. Só 5% foram para agricultura, atividade que pode ser alternativa econômica.

Os indicadores dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável revelaram situações paradoxais em Canaã: houve melhora em dimensões associadas ao crescimento econômico, à infraestrutura e à educação, mas agravamento de problemas sociais ligados ao aumento da pobreza, da desigualdade racial, de gênero e da violência.

A divergência entre a previsão e a real arrecadação impede a execução de planejamento eficaz. Maria Amelia considera infrutíferas estratégias de diversificação, como a criação de distritos industriais no Sudeste do Pará. “É um investimento muito grande em um capital físico que fica ocioso”, disse. “Não se cria dinâmica econômica por decreto.”

Municípios buscam alternativas

Enquanto municípios da Região Norte entram agora na era dourada da arrecadação de royalties da mineração, Minas Gerais vive fase de declínio da atividade. Em Itabira, o esgotamento dos recursos é iminente. Relatório da Vale enviado à entidade que regula o mercado de capitais nos Estados Unidos fala em exaurimento em 2028.

Cidades como São Gonçalo do Rio Abaixo e Nova Lima se depararam com a paralisação inesperada de operações da Vale, como em Vargem Grande, na esteira do rompimento da barragem em Brumadinho.

As cidades mineradoras convivem com uma instabilidade inerente à atividade. Em busca de alternativas, Itabira assinou, em julho, memorando de entendimento com as chinesas Chalieco e Cinf Engineering, do grupo Chinalco, para a implantação de três projetos: a expansão do câmpus da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), a construção do Parque Científico e Tecnológico de Itabira (PCTI) e do Aeroporto Industrial de Itabira. Os investimentos devem superar US$ 100 milhões, tendo como garantia recursos da receita com royalties da mineração.

Investimentos

“Itabira é o caso mais grave pela iminência de exaurimento da mineração”, afirmou Thiago Toscano, presidente da Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas (Indi). “Assinaram o memorando, mas para desenvolver qual tipo de tecnologia? Vender para quem? Escoar por onde? Trazer qual tipo de carga (pelo aeroporto)? Há muitas ideias soltas e que não se conectam com a realidade dos municípios.”

Durante encontro da Associação de Municípios Mineradores de Minas e do Brasil (Amig), em agosto, Toscano deu dois recados aos prefeitos: o município não atrai investimentos, mas se torna atrativo para recebê-los; mais dinheiro (royalties) nem sempre resolve o problema. Toscano disse que os municípios precisam se posicionar.

O caso de Extrema, no sul de Minas, é citado como referência. Com o maior PIB per capita do Estado, chega a recusar investimentos, informou Toscano. “Extrema aproveitou sua logística e se posicionou para ser a extensão de São Paulo, mas com custo mais barato.”

Antes de investir, as companhias analisam pontos como infraestrutura, logística, segurança, educação e saúde. São Gonçalo do Rio Abaixo é vista como exemplo de boa gestão, mas, segundo o executivo do Indi, sofre porque, apesar de estar a apenas 90 km de Belo Horizonte, o percurso entre as duas cidades leva em média três horas. A solução passaria pela duplicação da BR-381, mas isso depende de articulação política.

Prestação de contas

Enquanto discutem alternativas, prefeitos de cidades mineiras são questionados pelo Tribunal de Contas em relação ao uso dos royalties. O TCE de Minas determinou recentemente a devolução de milhões em recursos de Mariana e Itabirito, em ações relativas ao orçamento de 2013. O tribunal defende que a CFEM seja aplicada em infraestrutura e diversificação econômica.

A Amig disse que a lei veda apenas o uso dos recursos para a quitação de dívidas e folha de pagamento, além de recomendar a aplicação preferencial de 20% da arrecadação em infraestrutura e diversificação econômica. “Uma coisa é se o município usa bem o dinheiro, outra é se usa dentro da lei. A Amig está dentro da lei”, disse o consultor da entidade, Waldir Salvador.

 

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