O Google Play Protect começou a barrar o aplicativo “Quick Apps” em alguns celulares da Xiaomi.

A empresa chinesa costuma entregar a interface MIUI cheia de aplicativos e serviços proprietários, para muitos usuários da marca, esse é um diferencial positivo. A questão é que a Xiaomi também costuma rechear a plataforma com diversos anúncios, o que vem gerando reclamação por parte dos usuários. Em função disso, o Play Protect do Google começou a bloquear o aplicativo “Quick Apps” em alguns dispositivos.

O bloqueio acontece na hora de atualizar o aplicativo da Xiaomi. Ao barrar o ‘update’, o Play Protect exibe uma mensagem dizendo que “este aplicativo pode coletar dados que podem ser usados para rastrear você”.

Ainda não está claro o motivo pelo qual o aplicativo foi marcado como rastreador de dados apenas agora, mas, como aponta a PinuikaWeb, um relatório deste ano afirma que o app tem amplo acesso a mais de 55 permissões que possibilitam coletar quase todos os dados possíveis. Ele as salva em um armazenamento temporário no telefone e as carrega nos terminais online posteriormente.

Por enquanto, a Xiaomi não se manifestou sobre o assunto.

Via: Android Police

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No meio da discussão sobre a viabilidade dos celulares dobráveis diante dos transtornos enfrentados por Huawei e Samsung, a LG apresentou uma outra abordagem para o conceito. Em vez de apresentar um celular com um display flexível, a empresa apresentou o G8X ThinQ Dual Screen, que, como o nome indica, conta com duas telas separadas.

Vale notar, no entanto, que a tela extra não está diretamente conectada ao celular principal. Ela é um acessório à parte do aparelho, que pode ser conectado quando o usuário preferir usar a configuração de tela dupla; quando preferir, é possível usar o celular normalmente com apenas uma tela.

O dispositivo principal conta com uma tela OLED de 6,4 polegadas e resolução 2340 x 1080, processador Snapdragon 855, 6 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento interno, com uma bateria de 4.000 mAh com sistema de recarga rápida Fast Charge 4.0, leitor de impressão digital sob a tela e (por incrível que pareça) entrada para fones de ouvido e saída de som estéreo. Já em relação a câmeras, o G8X conta com uma configuração dupla na parte traseira, com um sensor 12 megapixels padrão e outro de 13 MP para captura de imagens com ângulo ampliado, enquanto na frente há apenas um sensor de 8 megapixels, e diferentes modos de captura de imagens e vídeos por meio de software, como o AI Action Shot, que identifica objetos que se movem rapidamente e pode ajustar a velocidade do obturador automaticamente para capturar vídeos em câmera lenta.

Mas o que realmente chama a atenção é a capacidade de acoplar a segunda tela que, curiosamente, também conta com um corte em formato de gota na parte superior, o que é curioso porque a segunda tela não conta com uma câmera frontal: o entalhe está lá apenas por questão de simetria.

Entre as possibilidades abertas pela segunda tela está assistir a conteúdo na Netflix ou no YouTube em um dos displays enquanto utiliza a segunda tela para digitar alguma mensagem para um amigo ou abrir qualquer outro aplicativo. Alguns aplicativos, em especial os da própria LG, podem usar as duas telas de forma mais inteligente, mas precisam ser desenvolvidos especificamente para isso. É possível até mesmo usar uma das telas como um teclado completo, transformando o celular em um mininotebook.

A LG ainda não divulgou o preço do G8X ThinQ Dual Screen, mas no exterior ele tem previsão de lançamento para o quarto trimestre.

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