Novo presidente da Abeifa defende imposto de importação menor para carros

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O momento não poderia ser mais conturbado para a chegada do novo presidente da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), João Henrique Oliveira. Os efeitos negativos do coronavírus, entre eles a constante escalada do dólar, colocam um obstáculo adicional à gestão do executivo. A prioridade, neste momento, é conseguir a redução da alíquota do imposto de importação dos atuais 35% para 20%.

Oliveira, diretor geral de operações e inovação da Volvo Car Brasil, vem para substituir José Luiz Gandini, presidente da Kia Motors do Brasil. A Abeifa tem hoje 14 associadas, mas já teve 32.

A situação dos importadores é ruim há muito tempo. O Brasil opta por taxar a importação em 35%, alíquota máxima permitida pela OMC [Organização Mundial do Comércio]. Em outros grandes mercados automotivos, essa barreira é muito menor”, afirma Oliveira, em entrevista à EXAME.

Segundo ele, cerca de 72% dos veículos importados que chegam ao Brasil vêm do México e de países do Mercosul, que já têm tratamento diferenciado para o tributo. “Vamos levar um pleito de redução do imposto ao governo nos próximos dias, porque o que entra efetivamente no país já paga uma alíquota menor”, salienta Oliveira.

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A mudança, de acordo com o executivo, não traria tanto impacto às contas públicas, não prejudicaria a indústria local e até promoveria uma maior arrecadação. “São distorções que precisam ser corrigidas. Temos a maior alíquota de imposto de importação dentre os dez maiores mercados automotivos do mundo”, reforça.

Em 2018, foram vendidos 303 mil automóveis importados no país (de associadas e não-associadas), cerca de 12,3% do total do mercado. Desse volume, cerca de 223 mil carros vieram do México e do Mercosul. Em 2019, os emplacamentos no segmento caíram para 288 mil unidades, ou 10,8% do total. O recorde de importados aconteceu em 2011, com 797 mil emplacamentos.

“Com a pressão cambial dos últimos dois anos, as vendas já apresentam queda por si só”, destaca.

Ele aponta que o coronavírus é um enorme problema que pode afetar tanto a demanda quanto a cadeia, globalmente. “Cada empresa, de modo individual, vai tomar as suas providências para minimizar os impactos da crise”, diz. “Nós, da Abeifa, vamos apoiar da forma que pudermos.” Conforme o dirigente, o impacto mais imediato da pandemia, no segmento, é a alta do dólar.

Pauta de longo prazo

O dirigente também quer mais diálogo com outras entidades que representam empresas do setor, como a Anfavea (montadoras), Fenabrave (concessionárias) e Sindipeças (autopeças).

“O mercado global está passando por transformações. Nós queremos discutir, conjuntamente, os desafios do setor e entender os modelos de negócios que funcionam ou precisam ser adaptados no Brasil”, defende Oliveira. 

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