Novo browser atravessa a censura da China, mas seu uso traz riscos

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Um dos dilemas de turistas e jornalistas que acabam visitando a China é como acessar a internet de maneira satisfatória, quando o conteúdo é inteiramente censurado pelo governo do país asiático. A empresa Qihoo 360 lançou recentemente um navegador, intitulado “Tuber”, para smartphones Android, que permite o acesso a sites bloqueados pelo firewall chinês – mas não sem algumas condições específicas.Segundo informa o Techcrunch, o app, que tem uma versão para iOS prometida para “logo”, consegue fazer com que você acesse, dentro da China e de forma completamente legalizada, sites como YouTube, Facebook e Twitter – normalmente, essas plataformas, bem como apps e jogos que o governo desaprova, são proibidas no país, que conta com versões chinesas de cada um deles. Entretanto, o acesso não é o mesmo do qual nós gozamos fora do controle chinês.Conteúdos que se mostrem contrários ao governo da China, satirizem a figura do presidente Xi Jianping ou que façam menção direta ao Massacre da Praça da Paz Celestial, em 1989, estão totalmente bloqueados. Mais além, o simples uso do app exige que você faça um cadastro, informando um número de celular chinês que seja atrelado ao seu nome.ReproduçãoO navegador Tuber, da Qihoo 360, permite que usuários acessem plataformas barradas pelo firewall da China, mas isso pode trazer problemas com as autoridades do país. Imagem: Tuber/DivulgaçãoAinda há o problema de “encontrar” o app: anteriormente, qualquer pessoa poderia achá-lo pela loja de aplicativos para Android da Huawei, mas a listagem do programa já foi removida de lá. O próprio Techcrunch apontava para um link onde o “.apk” (extensão de arquivo relacionada a instaladores de apps no Android) poderia ser baixado diretamente, mas este também se encontra fora do ar.Não que isso seja uma surpresa: desde muito tempo, o governo chinês considera vários formatos ocidentais de conteúdo “subversivos”, censurando o acesso. A empresa que desenvolve o Tuber ainda emite o alerta de que seu uso “para visualizar ou compartilhar conteúdos errados” pode trazer problemas com as autoridades locais – ou seja, tem alguém do governo vendo o que você faz. Dada essa percepção, não seria estranho se o acesso a canais proibidos no território chinês trouxesse uma reação contrária do governo ao app.O Tuber é desenvolvido por uma empresa de segurança cuja propriedade é 70% detida por uma subsidiária da Qihoo 360, então pode ser que o governo chinês tenha questionado qualquer uma das três empresas quanto à validade do app ou ordenado a sua descontinuação.Fonte: Techcrunch



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