Mesmo com La Niña, 2024 será um ano quente, diz especialista

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El Niño
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As “ondas de calor” provocadas pelo El Niño marcaram as manchetes no ano passado e no início deste ano (inclusive no Olhar Digital). Agora, esse fenômeno está próximo de acabar e, nos próximos meses, dará lugar ao La Niña, que causa o efeito oposto: a diminuição nas temperaturas.

Só que isso não quer dizer que fará frio. Um cientista climático da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA, na sigla em inglês) afirmou que, apesar da transição, 2024 ainda será um ano quente.

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El Niño vs. La Niña

  • O El Niño é um fenômeno climático caracterizado pelo aquecimento anômalo das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial, principalmente na região central e leste;
  • Esse aquecimento altera os padrões atmosféricos e oceânicos, provocando mudanças significativas no clima global, como aumento de temperaturas, chuvas intensas em alguns locais e áreas secas em outros;
  • Já o La Niña é o oposto: provoca o resfriamento anômalo das águas superficiais do oceano Pacífico Equatorial, causando a diminuição nas temperaturas, aumento de chuvas em alguns locais e queda em outras;
  • Algumas das consequências são invernos mais rígidos e eventos extremos, como tempestades tropicais e furacões;
  • De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o El Niño está chegando ao fim: entrou na fase de neutralidade no início de abril.
Alteração da temperatura dos oceanos, resultado do El Niño (Foto: Sentinel-6 Michael Freilich / NASA)

2024 ainda será quente

Engana-se quem espera que, a partir de junho, o frio chegue com tudo.

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Segundo Tom Di Liberto, cientista climático da NOAA, ao site WordsSideKick.com, o atraso na chegada do La Niña faz com que este ano continue sendo um dos cinco mais quentes na história do clima.

Todos os sinais sugerem que 2024 será outro ano quente.

Tom Di Liberto

Ele explicou que, apesar do fenômeno normalmente trazer consigo temperaturas mais frias, a média na região norte dos Estados Unidos não deve dar trégua e o local deve ter um verão escaldante.

O motivo? As alterações climáticas, algo que afetará o mundo inteiro. Segundo ele, como o Atlântico já está “tão quente”, estamos “em território desconhecido”.

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Anomalia da temperatura dos oceanos em novembro de 2007, sob influência de um La Niña (Imagem: NASA/Reprodução)

Quando o La Niña entra em ação

Como falamos anteriormente, o La Niña vem logo após o El Niño.

De acordo com o Ipmet, a transição deve acontecer em meados de junho. Já segundo os Centros Nacionais de Previsão Ambiental, há 60% de chance que a passagem aconteça entre junho e agosto.

Essa transição pode não ser tão gradual assim. Di Liberto explicou que, se tratando de fenômenos desta magnitude, não é incomum que um termine rapidamente para depois se transformar em outro (nesse caso, do El Niño para o La Niña).

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