A virada da Juventus ontem sobre o Atlético de Madrid adicionou mais um capítulo em um dos casamentos mais felizes que o futebol mundial já viu: Liga dos Campeões e Cristiano Ronaldo. A vitória épica da Velha Senhora pode ter vários elementos coletivos, mas simplesmente não existiria sem o português. O hat-trick em situação tão adversa – derrota na ida por 2 a 0 – assombra não pela capacidade do atacante, mas porque, no fim das contas, tornou-se algo trivial em sua carreira. Não bastassem os cinco títulos da Champions (quatro pelo Real Madrid e um pelo Manchester United), a lista de recordes de Ronaldo no torneio é surreal. Maior artilheiro geral, maior artilheiro em mata-mata. De falta, de pênalti, de cabeça. Com 124 gols, supera o total de tentos marcados pelo Atlético de Madrid em toda sua trajetória na competição. Se na partida de ida o técnico Diego Simeone disse que os colchoneros “tinham ovos”, o que dizer então de um atleta de 34 anos que desafia o tempo a cada jogo? A grande virtude de Cristiano Ronaldo é sempre perseguir a perfeição.
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