MP vai investigar causas do rompimento de barragem em Rondônia

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RIO — O Ministério Público de Rondônia abriu inquérito, neste sábado, para apurar a responsabilidade sobre o rompimento de uma barragem no distrito de Oriente Novo, em Machadinho  D’Oeste, a cerca de 350 quilômetros de Porto Velho. De acordo com o MP-RO, o objetivo é apurar as responsabilidades e medir o impacto ambiental causado pelo rompimento da barragem.

O acidente pode ter sido provocado por uma tromba d’água. Sete pontes foram destruídas, o que deixou uma área de cerca de 50 quilômetros quadrados totalmente isolada. Cerca de cem famílias, aproximadamente 350 pessoas, vivem na região. Não há registro de mortos e feridos.

A promotora Marlúcia Chianca solicitou medidas urgentes à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Ibama e Polícia Militar Ambiental, e à Agência Nacional de Mineração (ANM), os relatórios de avaliações de segurança da barragem nos últimos anos. A Sedam informou que já começou a fazer o cadastramento das famílias prejudicadas para que recebam ajuda.

De acordo com a Sedam, a barragem era usada como depósito de rejeitos da mineração de cassiterita para a composição de estanho. A estrutura armazenava material formado por areia,  argila e água, sem a presença de metais pesados.

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Em entrevista à Rede Amazônica, o gestor ambiental da Metalmig Mineração Industria e Comércio S/A, Renato Plautino, confirmou que a barragem fica em área de responsabilidade da mineradora, mas disse que não pertencia à empresa e que está inativa há décadas.

Em nota, a mineradora informou que está colaborando com as autoridades ambientais e frisou que “os incidentes ocorridos na região não têm correlação com as barragens da empresa que estão em perfeito e intacto estado de preservação e segurança”.

A nota também afirma que as barragens de responsabilidade da mineradora encontram-se intactas e seguem um rigoroso padrão de segurança recomendado pela SEDAM e pela Agência Nacional de Mineração (ANM).



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