Jardins ganha primeiro shopping, com grifes e restaurantes inéditos em SP

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Enquanto os shoppings de São Paulo seguem fechados por causa da Covid-19, um dos quarteirões mais caros da cidade prepara, sem alarde, uma novidade de peso. Quem passava pela Rua Haddock Lobo, entre as travessas Vitório Fasano e Sarandi, podia ver enormes tapumes verdes que escondiam uma obra no terreno do antigo restaurante Fasano. Em agosto, essas barreiras serão retiradas para revelar o primeiro shopping de luxo do bairro dos Jardins, o Cidade Jardim Shops — ou, como dizem informalmente executivos da JHSF Participações, a responsável pelo empreendimento, apenas CJ Shops.

 

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É uma novidade que — como as famosas bonequinhas russas — contém outras novidades dentro. O CJ Shops terá a primeira loja das grifes francesas Isabel Marant e Inès de la Fressange no país. O empreendimento também vai trazer restaurantes de primeira linha a São Paulo, como o Roi (nova empreitada do chef Leonardo Rezende, do carioca L’Atelier Mimolette) e o francês Caviar Kaspia — será o primeiro endereço na América Latina da marca, fundada em 1927. O projeto inclui ainda um inédito shoe salon, área no 1o andar ocupada somente por grifes de calçados femininos, como Paula Torres, Aquazzura e Gianvito Rossi.

 

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O Shops será uma versão de bolso — e, felizmente, mais aberta à rua — do Shopping Cidade Jardim, na Marginal Pinheiros, ambos propriedades da JHSF. A grife Emilio Pucci, por exemplo, que tem 140 metros quadrados no Cidade Jardim, terá 80 no Shops; a Aquazzura passará de 100 para 20 metros quadrados. O novo empreendimento também vai contar com vitrines maiores, como a da Gucci, que terá uma loja de 460 metros quadrados no térreo. Ao todo, sessenta marcas vão dividir 5 000 metros quadrados de “área bruta locável” — no jargão do setor. “Mais de 90% dos espaços já estão alugados. Não tivemos nenhum cancelamento por causa do coronavírus”, diz Robert Bruce Harley, presidente da JHSF Malls, a divisão de shoppings da empresa.

O projeto arquitetônico do Shops também é parecido com o do Cidade Jardim. “Nos dois casos, fugimos do visual dos shoppings tradicionais, cheios de mármores e dourados. Em vez disso, buscamos dar uma ‘cara de rua’”, explica o arquiteto Arthur Casas, responsável pelos layouts dos dois centros de compra. “No novo espaço, usamos novamente pavimentos que lembram calçadas, mobiliários urbanos na decoração e vegetação típica das praças da cidade. O Shops será um lugar mais arejado, importante após a Covid-19. Quem estiver dentro dele vai perceber se chover ou se fizer sol”, garante.

O Shops terá três pavimentos de altura e ocupará a metade do quarteirão que Harley, da JHSF, define como “o ponto 100% dos Jardins” — o quadrilátero entre as ruas Haddock Lobo, Bela Cintra, Sarandi e Vitório Fasano. Antes das obras, o terreno abrigava lojas das grifes Ermenegildo Zegna, Chocolat du Jour e Bulgari, além da antiga boate Gallery — a mais badalada da noite paulistana nos anos 80 e 90 — e do restaurante Fasano, depois transformado em Casa Fasano, um bufê. Do outro lado da calçada, fica o Gero, restaurante mais informal que o Fasano, mas que também carrega tradição do patriarca italiano Vittorio Fasano, que começou os negócios gastronômicos da família no início do século XX.

A JHSF tem uma longa relação com a grife Fasano. Em 2007, a incorporadora comprou uma participação majoritária no primeiro hotel da rede, vizinho do futuro Shops. Em 2014, a JHSF assumiu também o controle dos restaurantes do grupo, em uma transação de 53 milhões de reais. “Faz tempo que estamos de olho naquele terreno, que víamos como uma extensão natural dos nossos negócios”, explica Harley. A área do Shops, vale notar, nunca pertenceu ao Fasano nem foi comprada agora pela JHSF. Ela é propriedade de diferentes famílias paulistanas e está alugada para o empreendimento. No terraço, por sinal, vai funcionar um Gero Panini.

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Quando o Shops for inaugurado, na nova realidade pós-pandemia, o projeto mais aberto deve ser uma vantagem. Outra, segundo o executivo, é a operação mais “leve” (leia-se barata) dos lojistas. Como alguns deles estão no Cidade Jardim, vão compartilhar estoques entre as unidades, além de contar com um e-commerce do grupo. Mas a inauguração deve acontecer em meio a uma recessão que provavelmente atingirá o comércio de luxo — as ações da JHSF caíram de 8,23 reais em fevereiro para 3,66 na semana passada. A marca não perde o otimismo. “Nossa localização e o mix de lojas são únicos”, diz Harley. “Sem o CJ Shops, não existiria shopping nos Jardins.”

Publicado em VEJA SÃO PAULO de 20 de maio de 2020, edição nº 2687.

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