Hackers usam malware criado pela agência nacional de segurança dos EUA para sequestrar PCs

1035
Anúncio Patrocinado



20190520013613_860_645 Hackers usam malware criado pela agência nacional de segurança dos EUA para sequestrar PCs

As vezes suas armas podem se virar contra você mesmo. Isso está acontecendo na cidade de Baltimore e em outras localidades dos EUA, onde um exploit, supostamente criado pela Agência Nacional de Segurança do país (a NSA), vem sendo usado para atacar diversas localidades norte-americanas. 

Ironicamente, a ferramenta vem sendo usada para infectar milhares de PCs em Baltimore – cidade-sede da NSA – além de outros municípios, como San Antonio (Texas) e Allentown (Pensilvânia). 

Os especialistas disseram que os hackers usaram uma ferramenta chamada EternalBlue, que explora vulnerabilidades em alguns equipamentos com sistema Windows Vista ou Windows XP instalados. Um dia depois, a Microsoft lançou uma atualização que acaba com a brecha de segurança, mas, para que ela funcione, é necessário que o usuário a instale em sua máquina.

As ferramentas de ataque usam um ramsomware, que retém o dispositivo e pede 3 Bitcoins para o desbloqueá-lo ou 13 Bitcoins (algo em torno de R$ 460 mil) para desativar o vírus . As vítimas em Baltimore – que trabalham em órgãos públicos da cidade – denunciaram o caso ao FBI, mas, até agora, eles não conseguiram desativar a criptografia ou localizar os responsáveis.

Anúncio PatrocinadoGestor de Tráfego - Do Mil ao Milhão: Torne-se um Especialista em Tráfego Pago

As autoridades também decidiram desconectar alguns serviços da cidade, paralisando contas de-mail, cobrança online do sistema de água, o banco de dados dos estacionamentos públicos, entre outros. O prefeito de Baltimore, Bernard Young, recomenda que as vítimas não cedam a chantagem, alegando que pagar a taxa daria poder aos hackers, além de não garantir que os equipamentos seriam liberados.

Em abril de 2017, o grupo de hackers Shadow Brokers liberou uma série de exploits da NSA, entre eles o EternalBlue. Esta ferramenta vem sendo usada por hackers da Coreia do Norte, China e Rússia. 

Fonte: The New York Times

 



Fonte do Artigo

Anúncio