Game vai ajudar policiais a rastrear crimes envolvendo criptomoedas

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20190301071930_860_645 Game vai ajudar policiais a rastrear crimes envolvendo criptomoedas

Na sexta Conferência de Criptomoedas, realizada de 12 a 14 de junho, na sede da Europol (Serviço Europeu de Polícia), a agência revelou que está desenvolvendo um game para que policiais possam aprender como rastrear e investigar usos ilícitos de criptomoedas.

O jogo foi desenvolvido em colaboração com o CENTRIC (Centro de excelência em pesquisa de Terrorismo, Resiliência, Inteligência e Crime organizado). O objetivo é dar treinamento prático aos policiais para rastrear moedas digitais como parte de investigações criminais.

Segundo a agência, o jogo será lançado em outubro e deve ser revelado na sétima conferência Europol-Interpol sobre Cybercrime. Outro detalhe é que a plataforma usará o sistema de gamification (trazer o jogo para a realidade) para disponibilizar um treinamento. Mais informações sobre o título ainda não foram liberadas.

Apesar de parecer divertida, essa notícia é mais um sinal de como as agências estão lidando de uma forma cada vez mais séria com crimes relacionados à criptomoeda.

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Na conferência, especialistas do setor também compartilharam suas técnicas para realizar investigações que envolviam criptomoedas. Eles detalharam como investigaram o popular mercado de “dark web”, o Wall Street Market e o “misturador de criptomoedas”, Bestmixer.

No início do ano, a Hard Fork informou que uma colaboração entre agências de toda Europa derrubou a Bestmixes.io. Acredita-se que era um dos três maiores serviços de mixing de Bitcoin (uma forma de tornar as transações com criptomoedas ainda mais anônimas e difíceis de rastrear) e entregou mais de US$200 milhões desde maio de 2018, período em que suas operações começaram.

Embora seja a primeira tentativa da Europol de criar uma plataforma de treinamento para ensinar policiais a rastrear criptomoedas, a Interpol (Organização Internacional de Polícia) já implementou uma ideia semelhante há alguns anos. Em 2015, relatórios afirmaram que a organização criou sua própria moeda digital interna para estudar cenários criminosos em um jogo de treinamento de simulação.

Fonte: The Next Web



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