‘Fui a primeira famosa da família’, diz Lucinha Nobre

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Lucinha Nobre conclui: essa foi a entrevista mais louca que já concedeu. Primeira porta-bandeira da Portela e comentarista da Série A do carnaval carioca na transmissão da Globo, ela “conversou” comigo graças as facilidades da contemporaneidade — a função áudio do Whats’s App. Entre uma fila e outra nas atrações dos parques da Disney, trocamos mensagens de voz freneticamente. O que não falta é assunto depois da folia. Seu contrato com a azul e branca de Madureira e Oswaldo Cruz foi renovado (afinal, a moça, de 43 anos, tirou nota máxima no último desfile, em março); irá a Cabo Verde muito em breve a trabalho; e será DJ na semana que vem no lançamento de coleção de uma marca, no Rio, sua cidade natal.

O papo começa mesmo pelo samba. Lucinha emocionou o “povo” ao interpretar Clara Nunes na Marquês de Sapucaí.

— Foi muito especial representar a Clara, gosto muito de seu trabalho. Senti a presença dela, sim! Nos protegendo e abençoando. Estudei bastante para pegar os trejeitos da cantora. Cuidei do cabelo e da roupa pessoalmente — conta.

Cinco vezes premiada com o Estandarte de Ouro e com mais de três décadas de carreira, Lucinha estreou na passarela do samba em 1984, carregando o pavilhão da escola mirim Alegria da Passarela. Aos 16 anos, já era a primeira porta-bandeira da Mocidade Independente de Padre Miguel. Defendeu também as escolas Unidos da Tijuca, Porto da Pedra e Inocentes de Belford Roxo. Essa é sua segunda passagem pela Portela.

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— Sempre gostei do bailado da porta-bandeira, acho glamouroso e tem a ver com o balé, que pratico desde criancinha — diz a carioca, que aprendeu a gostar de samba em casa. — Minha mãe, inclusive, tinha uma casa de show que era frequentada pela Beth (Carvalho) e pelo Zeca (Pagodinho)… Cresci cercada por esses grandes nomes da nossa música.

De “férias”, Lucinha tem aproveitado o tempo livre para arrumar a casa e cuidar das coisas que ficaram de lado durante o período da folia. E, é claro, dar uma atenção especial à família. De vez em quando, ela fica até altas horas jogando conversa fora com o irmão, o sambista Dudu Nobre.

— Dudu é muito meu amigo, desfilou ao meu lado de apoio durante anos. Nunca foi um peso carregar esse sobrenome. Pelo contrário, formamos uma dupla forte, produzimos vários eventos juntos, inclusive fora do Brasil. Meu irmão é meu maior orgulho, meu parceiro… Mas antes de ele ser quem é, eu já era porta-bandeira. Fui a primeira famosa da família Nobre!



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