Depois de gerar enorme expectativa, destroços do foguete chinês Longa Marcha 5B acabaram caindo no Oceano Índico, numa região relativamente próxima às Ilhas Maldivas, felizmente, sem causar qualquer incidente. O destino do foguete causou curiosidade e especulações durante dias entre astrônomos, observadores e muitos na internet. Muita gente, inclusive, chegou a especular se ele poderia, por exemplo cair em solo brasileiro.
Os restos do foguete se transformaram num rastro de luz que pôde ser visto por várias pessoas a partir de Oman e também de outras localidades do Oriente Médio, por volta das 23h30, pelo horário de Brasília, neste sábado, dia 8 de maio.
O foguete, que originalmente pesava cerca de 22 toneladas, foi um dos mais pesados objetos a reentrar na atmosfera terrestre em tempos recentes e, justamente por fazer isso de forma descontrolada, acabou despertando interesse mundial. O departamento de defesa dos Estados Unidos chegou a se pronunciar a respeito, dizendo que não interferiria na questão, querendo dizer que não tomaria providências para destruir o objeto em sua reentrada.
Risco desnecessário
Mesmo com a atenção internacional, cientistas desde o início haviam avisado que o risco de incidentes em terra era baixo. De qualquer modo, a China recebeu críticas pela maneira como lidou com o foguete. Autoridades ligadas à Nasa e também à Agência Europeia afirmaram que os chineses não se prepararam adequadamente para a reentrada de um equipamento de tão grande proporção. Entre essas providências, estaria a desaceleração programada do foguete, de modo que seu curso pudesse ser controlado e dirigido a áreas específicas do planeta, o que garantiria que nenhum destroço correria o risco de atingir áreas habitadas. Ao invés disso, o foguete chinês reentrou na atmosfera terrestre sem controle, o que é considerado uma manobra de risco desnecessário por cientistas e técnicos espaciais.
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A visão chinesa
Na visão chinesa, porém, a história é bem diferente. Nas últimas semanas, o governo de Pequim reagiu fortemente às críticas. Sobrou até para a empresa de Elon Musk. Pequim chamou a SpaceX de “Space Junk”, Lixo Espacial, literalmente, e se disse vítima de uma campanha de difamação da imprensa norte-americana.
À parte da guerra de palavras, felizmente, o descontrole do foguete chinês não trouxe maiores consequências para os habitantes do Terra. É esperar que a construção da espação espacial do país, que tem um cronograma acelerado, não reserve maiores emoções. A Tianhe será bem menor que a ISS (a Estação Espacial Internacional), mas já ganhou a simpatia da Rússia de Vladimir Putin, que vem ameaçando há algum tempo abandonar o consórcio internacional que mantém a ISS.
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