O senador americano Marco Rubio anunciou, ontem (13), um projeto de lei que proíbe o aplicativo TikTok nos Estados Unidos. Os membros da Câmara e do Senado explicam que a lei bloqueia transações com qualquer rede social da China, Rússia, Cuba, Irã, Coreia do Norte ou Venezuela, ou influenciadas por algum deles. O argumento usado é que estes aplicativos podem centralizar dados confidenciais dos usuários norte-americanos e enviá-los para o governo chinês.
Em audiência no mês passado, o diretor do FBI, Chris Wray, afirmou que o aplicativo traz preocupações nacionais, sinalizando o risco do governo chinês roubar informações pessoais para influenciar ou até mesmo controlar o aparelho destas pessoas. Esta briga já vem sendo discutida há anos nos Estados Unidos, desde o governo do ex-presidente Donald Trump.
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A Lei ANTI-SOCIAL do PCC, sigla que significa “Evitando a Ameaça Nacional de Vigilância na Internet, Censura e Influência Opressiva e Aprendizagem Algorítmica pelo Partido Comunista Chinês” destina-se a encerrar o acesso ao TikTok e outros aplicativos que teoricamente poderiam canalizar dados de usuários americanos para governos opressores, censurar notícias ou manipular o público de outra forma.
O porta-voz do aplicativo disse ser preocupante que os membros do Congresso apresentassem uma legislação para proibir a rede social, sem esperar uma revisão da segurança nacional. A rede negou qualquer plano de roubar os dados dos usuários americanos e mesmo ajudar deliberadamente os esforços de vigilância chineses no país.
Os EUA nunca foram um grande fã do TikTok. Estados como Maryland e Dakota do Sul têm o aplicativo proibido em aparelhos governamentais por questões de segurança. Recentemente, o estado da Indiana processou a rede social por expor conteúdo adulto a crianças e, supostamente, entregar dados de usuários a cidadãos chineses.
Ainda não se sabe se esta lei vai ser aprovada ou não, mas o atual presidente do país, Joe Biden, revogou as ordens de Donald Trump sobre proibir o aplicativo e exigiu mais uma nova revisão da ordem nacional. Apesar do projeto ser bipartidário, não é esperado que Biden cancele sua própria revisão ou que o projeto tenha forças e votos o suficiente para chegar à mesa do presidente.
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