Ao olhar para a frente, o Fluminense só vê adversidades no caminho para permanecer na Série A. Não só pela tabela indigesta (a começar pelo Atlético-MG, às 19h, no Maracanã) como pela ausência do lesionado Muriel, até então um dos destaques da equipe na temporada. Diante deste cenário, não desanimar é pré-requisito para um final feliz. E a inspiração vem do próprio time. Daniel sabe bem como ser persistente pode ser compensador.
Fluminense: Revitalização do Estádio das Laranjeiras ganha fôlego
Promovido aos profissionais há quase quatro anos, o meia é um dos mais regulares da equipe e xodó da torcida. Mas precisou esperar muito pela tão sonhada sequência no time. Até o ano passado, passou por uma série de empréstimos que desafiaram sua esperança em ser titular no clube do coração. Mas 2019 mostrou que valeu a pena não esmorecer.
— O segredo é acreditar sempre em si mesmo, no seu futebol. É saber do que você é capaz. Depois dos quatro empréstimos pelos quais passei (três vezes para o Oeste e uma para a Ferroviária, ambos de São Paulo) ninguém esperava mais que eu fosse titular no Fluminense.
Yony González, do Fluminense, acerta com o Benfica por quatro temporadas, diz imprensa
Contra o Atlético-MG, o meia entrará em campo pela 52ª vez com a camisa do Fluminense em 2019. Já é quase o dobro dos 36 jogos disputados há dois anos (pelo próprio Tricolor e pelo Oeste), até então o seu recorde numa temporada.
O ano começou com uma boa notícia: Daniel teria como técnico Fernando Diniz, com quem já havia trabalhado em 2016, em sua primeira passagem pelo Oeste. Elogiado pelo treinador, o jogador foi incorporado ao time titular logo no início da temporada. Até que a chegada de Ganso o fez perder a titularidade.
— Quando o Ganso estava para ser contratado eu já falava que seria bom para mim. E ficou comprovado. Desde que ele chegou eu evolui bastante o observando no dia a dia e prestando atenção no que me falava.
Goleiro Muriel tem fratura na mão e está fora do Fluminense no restante do Brasileirão
De fato, o período no banco não durou muito. Ao sentir falta da movimentação e dos passes de Daniel, Diniz encontrou um jeito de montar a equipe com ele e Ganso. Só que o próprio técnico não teria vida longa no clube. E sua saída representou o maior revés para o meia. Com o sucessor Oswaldo de Oliveira, foi para a reserva e só entrar em campo uma única vez. Só voltou a ser titular com a ascensão de Marcão ao comando.
— Infelizmente o time não está numa boa posição no campeonato. Senão, estaria ainda mais feliz. Mas tenho certeza que é meu melhor momento na carreira — comemora o meia, que vive esta fase justamente no último ano de contrato.
A negociação está travada desde o primeiro semestre. A persistência de uma indefinição sobre o futuro pode ser um indicativo de que sua trajetória de 16 anos no Fluminense está perto do fim. Uma história marcada pelo carinho da torcida, mas também pela desconfiança em relação ao corpo franzino. Conhecido como Danielzinho na base, ele deixou o diminutivo para trás no elenco principal. Uma medida para acabar com o estigma.
— Veio do próprio clube quando eu subi para o profissional. Falaram “Esquece isso de Danielzinho. Aqui você já é um homem”. Eu gostava (do apelido). Mas depois entendi.
O “inho” não ficou para trás apenas no nome. Aos 23 anos, Daniel hoje é pai do pequeno Pedro, de cinco meses, e assumiu uma posição de destaque na equipe em meio a estrelas como Ganso e Nenê. E que, principalmente, aprendeu a não perder a calma — e nem a esperança —para alcançar seu objetivo. Exatamente o que o Fluminense precisa para cumprir a missão de terminar o ano longe do pesadelo da Série B.
Fonte do Artigo
Tags:
#noticia #novidades #noticias #venezuela #seo #instagram #cicpc #policia #ultimahora #seguridade #informacao #paz #urgente #policiacientifica #criminalisticcicpc #crimes #extra #ultimahoranoticia #brazil247 #governo #brasil247 #bolsonaro #jornalismo #informacoes #news #jornal #tiktok #fgts #pis #caixa #loterias #megasena #lotofacil #megamania #sus #ibge