China lança satélite de tecnologia Shiyan-11 e inaugura parque industrial de foguetes em Wuhan

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Nesta quinta-feira (25), a empresa espacial privada ExPace, uma subsidiária da Corporação de Ciência e Indústria Aeroespacial da China (CASIC), lançou com sucesso o satélite de tecnologia Shiyan-11 do Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan, na Mongólia Interior, região central do país.

Esse foi o 12º voo bem-sucedido de um foguete Kuaizhou-1A – a ExPace já fez 13 lançamentos no total de foguetes não-reutilizáveis desse modelo, sendo três em 2021. O veículo, que enviou o Shiyan-11 a uma órbita polar sincronizada com o Sol, decolou às 07:41, horário de Pequim (ainda 20h41 de quarta-feira, pelo horário de Brasília).

Também conhecido como Fei Tian 1, o Kuaizhou-1A (KZ-1A) é uma versão atualizada do Kuaizhou-1, desenvolvido pela CASIC como um veículo de lançamento de reação rápida que poderia ser preparado em curto prazo para substituir os satélites danificados ou destruídos em órbita. 

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Foguete Kuaizhou-1A, horas antes do lançamento, no Centro de Lançamento de Satélites de Jiuquan. Imagem: ExPace – Corporação de Ciência e Indústria Aeroespacial da China (CASIC)

Ele é baseado no míssil balístico de alcance intermediário Dongfeng 21 (DF-21) e usa propelente sólido para seus três primeiros estágios, com um quarto estágio a combustível líquido para injetar os satélites em órbita. O primeiro voo teste foi em 2013, com a versão comercial conhecida como Kuaizhou-1A voando pela primeira vez em janeiro de 2017. 

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Segundo a CASIC, o Kuaizhou-1A pode lançar até 300 kg a uma órbita baixa da Terra ou 250 kg a uma órbita sincronizada com o Sol de 500 quilômetros, por um preço anunciado de US$20 mil (algo em torno de R$111 mil) por quilograma. 

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O envio do satélite Shiyan-11 foi precedido por três lançamentos KZ-1A em apoio à constelação Jilin-1 Gaofen-02 da Corporação de Tecnologia de Satélite Chang Guang. A primeira dessas missões, em setembro de 2020, sofreu a única falha até agora na história dos foguetes Kuaizhou-1A. 

Conforme mencionado pelo site Nasa Spaceflight, pouco se sabe sobre a carga útil do Shiyan-11, apenas que é para desenvolvimento de tecnologia. No entanto, dada a sua órbita sincronizada com o Sol, uma hipótese razoável seria que o satélite poderia ser usado para testar sistemas de imagens da Terra ou mapeamento de radar. 

China implanta parque industrial de foguetes em Wuhan

Segundo a CASIC, a construção de uma linha de produção de satélites inteligentes foi concluída nesta quinta-feira, dia em que também foi inaugurado um parque industrial de foguetes em Wuhan.

Localizados na Base Nacional da Indústria Aeroespacial da cidade, tanto a linha de produção quanto o parque industrial entraram já em operação, de acordo com Liu Shiquan, gerente geral da CASIC. Esses anúncios foram feitos pela estatal durante o 7º Fórum Aeroespacial Comercial Internacional da China.

“O parque industrial de foguetes pode produzir 20 veículos lançadores de combustível sólido por ano, e a linha de produção de satélites tem capacidade para fabricar anualmente 100 satélites gerais pesando menos de uma tonelada”, disse Shiquan.

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