Eduardo Bolsonaro errou: Embraer já vende (e muito) para a China

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O deputado federal pelo estado de São Paulo Eduardo Bolsonaro, do PSL, postou hoje em suas redes sociais que se encontrou com o presidente da Boeing, Marc Allen. Disse que “há décadas” a brasileira Embraer não vende aviões para a China, mas que, depois da parceria com a fabricante americana, fechada no primeiro semestre, vai poder voltar a ter acesso a esse mercado.

Bolsonaro se enganou. Allen não é presidente da Boeing — cargo ocupado por Dennis Muilenburg — e sim da sociedade formada entre a fabricante americana e a brasileira. E a Embraer tem sólida relação comercial com clientes chineses.

A brasileira chegou a produzir seu modelo ERJ-145 e também jatos executivos em parceria com a fabricante local Harbin, mas a sociedade acabou em 2016, após 14 anos, e desde 2017 estuda a possibilidade de abrir uma nova linha de montagem na China. Atualmente, a Embraer mantém um centro de serviços e distribuição de peças em Pequim e tem um site em chinês para atender clientes do país asiático. Conta na sua lista de clientes seis companhias aéreas chinesas – com destaque para as de atuação regional – que compraram cerca de 150 aviões comerciais da Embraer nos últimos 15 anos. A Embraer tem uma participação de 70% do mercado chinês de aviões regionais.

Neste momento, o conglomerado financeiro Industrial and Commercial Bank of China está na fila para receber 10 unidades do modelo E-190-E2, que comporta até 114 pasageiros e tem autonomia de 5.200 quilômetros. A Hebei está esperando um E-190 da primeira geração da família de jatos, que comporta o mesmo número de passageiros mas tem alcance de 4.500 quilômetros. Em julho, a Embraer começou pela cidade chinesa de Xiamen um tour pela Ásia para mostrar os aviões da família E2.

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A fabricante brasileira não divulga detalhes sobre os clientes dos jatos executivos, mas também vende aeronaves desse tipo para a China. A parceria com a Boeing tem uma série de vantagens para a companhia aérea brasileira, como mostra reportagem da edição 1192 de EXAME — mas permitir acesso ao mercado chinês, definitivamente, não é uma delas.

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