Celulares adiantam a hora e estudantes chegam adiantados nos locais de prova

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RIO — Relógios de aparelhos celulares voltaram a adiantar a hora automaticamente neste domingo, mesmo após o horário de verão ter sido revogado este ano pelo presidente Jair Bolsonaro. A mudança automática pegou de surpresa estudantes que vão prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Graças ao novo horário, tudo indica que esse ano, diferente das edições anteriores, será a vez dos “adiantados do Enem”.

Ingrid Gomes, 20 anos, chegou bem antes do horário para fazer a prova no Centro educacional Gisno, na Asa Norte de Brasília. O relógio de Ingrid se confundiu com a falta de horário de verão e acabou adiantando uma hora.

— Saí de casa achando que já era quase 10h, que estava tarde para pegar ônibus, mas meu celular que havia adiantado a hora — conta ela. — Havia me programado para sair cedo, porque domingo é mais difícil de pegar ônibus.

A estudante disse que está confiante e tranquila:

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— Acho que a redação deste ano vai ter um tema mais leve, eu chuto algo relacionado a ensino à distância. É o primeiro ano desse governo não acho que terá nada polêmico.

Nas redes sociais, muito candidatos comentaram a mudança de horário.

A mudança já era prevista já que em 2018 o horário de verão teve início no primeiro fim de semana de novembro. Mais de 5 milhões de estudantes vão participar do Enem, marcado para as 13h30.

Na sexta-feira, o Google publicou um anúncio oficial recomendando que usuários de Android no Brasil alterassem as configurações de data e hora dos celulares. A recomendação é a de que o usuário faça a correção manual do aparelho.

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A empresa sugere manter a desativação de data e hora automáticas até o dia 16 de fevereiro, quando o horário de verão chegaria ao fim, se ainda estivesse em vigor.

O problema já havia ocorrido no fim de semana de 19 e 20 de outubro, data padrão da mudança.

Economia

No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932, pelo então presidente Getúlio Vargas. O período de vigência do horário de verão era variável, mas, em média, durava 120 dias.

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O objetivo do horário de verão é aproveitar os dias mais longos para economizar energia aproveitando a iluminação natural, poupando recursos da matriz energética e reduzindo os riscos de apagões, principalmente no horário entre 18h e 21h, quando as lâmpadas dos espaços públicos são ligadas.

O Ministério de Minas e Energia divulgou, no ano passado, estudo que apontava para a perda de efetividade do horário de verão. Segundo a nota técnica, a adoção de outros instrumentos regulatórios, como a tarifa branca e preço por horário, poderia produzir resultados mais relevantes para o setor elétrico.

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, informou que o governo fez uma pesquisa que mostrou que 53% dos entrevistados pediram o fim do horário de verão. Não foram divulgados, entretanto, detalhes da pesquisa.





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