Brinks não quer ficar estacionada em carros-fortes

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São Paulo – Até pouco tempo atrás, era comum encontrar quase que diariamente carros-fortes estacionados em frente a agências bancárias e supermercados. Mas, com o risco latente de roubo e menos pessoas usando dinheiro em espécie, o serviço de transporte de valores precisou se reinventar.

“Estamos dispostos a matar parte do nosso core business se houver necessidade”, afirma Luiz Fernando Sizenando, presidente da Brinks para o Brasil.

Nessa linha, a Brinks criou um cofre inteligente que não só deposita o dinheiro, mas também conta as cédulas e mostra o total. Em seguida, compartilha a informação com o banco que deposita no mesmo dia o valor correspondente na conta do supermercado, por exemplo.

“O dinheiro depositado no cofre fica sob responsabilidade da Brinks, que não precisa enviar um carro-forte todos os dias para fazer a retirada das cédulas. Somos provedores de soluções de meios de pagamentos, não de segurança. A segurança é o meio, não o fim”, acrescenta.

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Produtos como o cofre inteligente e serviços como o de correspondente bancário fizeram com que a área de novos negócios passasse a responder por 49% da receita da companhia no ano passado. Essa guinada foi essencial principalmente porque o Brasil é um mercado importante para o grupo. Dependendo da variação cambial, figura entre segundo e quarto lugar em faturamento dentre os 41 países onde a Brinks atua.

A previsão é de que globalmente o grupo fature 3,75 bilhões de dólares em 2019, com alta de 20% no lucro operacional para algo entre 405 milhões de dólares e 425 milhões de dólares.

A linha de atuação tem sido diversificar mercados, segmentos e produtos, de olho especialmente na convergência entre soluções físicas e digitais. Mas também já teve feitos curiosos. A Brinks foi responsável por trazer o violino mais caro do mundo, o Stradivarius, para o Brasil e fez a segurança do entorno durante a visita do papa Francisco ao país.

 



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