Brasília — O presidente Jair Bolsonaro estuda acomodar seu aliado e amigo, o ex-deputado Alberto Fraga (DEM), como ministro da Segurança Pública.
A ideia é recriar a pasta em 2020, dividindo o Ministério da Justiça. A proposta, confirmada por fontes próximas à Presidência, diminuiria os poderes de Sergio Moro, tido como um dos “superministros” de Bolsonaro pelo tamanho de sua pasta.
Moro atualmente comanda a pasta que abarca funções do Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Também é responsável pela Controladoria Geral do União (CGU) e a Polícia Federal.
Quem é Alberto Fraga
Coronel da reserva da Polícia Militar, Fraga é ex-deputado pelo DEM. Em 2018, tentou reeleição, mas obteve apenas 5,88% dos votos.
Amigo de Bolsonaro, ele foi condenado, em setembro de 2018, a quatro anos, dois meses e 20 dias de prisão em regime semiaberto sob a acusação de pedir (e receber) 350 mil reais em propina para firmar um contrato entre a cooperativa de ônibus Coopertran e o governo.
Na época do ocorrido, em 2008, Fraga era secretário de Transportes do governo José Roberto Arruda, que se tornaria em 2010 o primeiro governador preso no Brasil no exercício do mandato.
Em setembro deste ano, Fraga foi absolvido pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) das acusações. Desde então, Bolsonaro pensa em uma forma de inclui-lo no governo.
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