Dólar é maior motivo de preocupação de brasileiros que moram no exterior

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O temor quanto à alta da moeda americana está acima até mesmo de políticas migratórias

Com a tendência de alta do dólar nas últimas semanas, quando a moeda chegou a bater 4,26 reais, a variação do câmbio é a principal preocupação dos expatriados e de quem deseja morar fora. O temor quanto à alta da moeda americana está acima até mesmo de políticas migratórias. A oscilação do câmbio também é um fator relevante para os expatriados ─ 72% afirmam que são impactados diretamente. Não à toa, afinal 49% dos entrevistados afirmam mandar dinheiro do exterior para o Brasil, enquanto apenas 12% admitem receber dinheiro do Brasil para se sustentar no exterior. Os dados são de uma pesquisa da empresa de pesquisas Nielsen, em parceria com o serviço de transferência de dinheiro online TransferWise. 

Parte expressiva dos entrevistados, 78% deles, acredita que a oscilação do câmbio influencia no seu cotidiano e no planejamento financeiro. A pesquisa ouviu 1200 brasileiros que moram fora ou planejam se mudar para o exterior em até dois anos. O levantamento foi realizado entre setembro e outubro deste ano. Em comum, tanto quem já vive quanto quem quer sair do país têm como motivações, em primeiro lugar, o aumento na qualidade de vida, seguido de busca por oportunidades de trabalho e, em terceira posição, estabilidade econômica. 

O Canadá é o principal destino para os jovens entre 18 e 25 anos que saíram do Brasil, enquanto Portugal é o país escolhido pelo público acima dos 51 anos (veja o quadro abaixo). Entre os que já estão vivendo em outros países, o perfil médio é de homens entre 26 e 40 anos pertencentes à classe B. Os brasileiros com vida internacional em sua maioria são casados, representando 57% deles, com filhos (52%) e apenas trabalham (65%). Ao todo 65% dos que já têm uma vida internacional procurou fazer uma poupança antes de ir.

A maioria dos que querem sair do Brasil quer ir para os EUA. Porém, uma parcela de 46% deles afirma que as novas políticas de imigração americanas podem impactar seus planos. Quem pretende se mudar em até dois anos são em sua maioria homens, entre 35 e 50 anos, também casados e com filhos, pertencentes à classe B, que geralmente se mudam já com trabalho certo. Quem sonha com a vida em outros partes do mundo têm se planejado financeiramente, uma parcela expressiva de 87%, com a poupança sendo o principal mecanismo de planejamento, para 68% dos entrevistados.

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 (Nielsen/Reprodução)






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