Benchmark: novos MacBooks com “processador de iPhone” seriam bem poderosos

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Especulados há anos, os primeiros MacBooks da Apple fabricados com processadores ARM — tecnologia usada pela empresa primariamente em iPhones e iPads — seriam bastante poderosos, de acordo com resultados de benchmark vazados no SlashLeaks. Os testes teriam sido feitos no GeekBench, mas só existem capturas de tela dos resultados em vez de links reais para conferência.

Seja como for, um dispositivo identificado como “APWL2@HmP” teria sido flagrado no GeekBench rodando dois chipsets diferentes. Um teria 10 núcleos, e o outro 12. Os resultados do primeiro seriam melhores no teste single-core, enquanto o segundo se sai melhor no multi-core. Em ambos os casos, os números são bastante altos.

Suposto benchmark de um MacBook com chip ARM de 12 núcleos. A versão de 10 núcleos teria marcado Single-Core Score – 7335 e Multi-Core Score – 20580 (fonte: SlashLeaks)

Caso sejam reais, os testes não podem sequer ser considerados uma grande surpresa, uma vez que os mais recentes iPads Pro da Apple já traziam números de benchmark maiores do que os de muitos notebooks, sejam eles Windows ou macOS.

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Os bons resultados desses chips podem ter sido influenciados pela alta frequência que a empresa teria empregado no funcionamento dos processadores. O deca-core chega a 3,4 GHz, e quanto o de 12 núcleos fica em 3,1 GHz, ambos produzidos na arquitetura ARM em vez da x86 da Intel.

Analistas e vazadores de informações têm comentado que a Apple deve lançar seu primeiro notebook com chip ARM em 2020, o que seria o início da substituição total ou quase total dos chips Intel em suas máquinas.

Para isso, entretanto, a empresa teria que adaptar uma versão do macOS para chips ARM, um procedimento que pode não ser tão simples, como a Microsoft já demonstrou em sua saga para levar o Windows 10 a chips Snapdragon.

Compare resultados de Macs atuais contra os dados acima:

Apesar de tudo isso parecer empolgante, é interessante absorver essas informações com uma boa dose de ceticismo, uma vez que capturas de tela podem ser facilmente forjadas. O fato de não haver links para os testes de benchmark na base de dados do GeekBench também joga contra a reputação desse vazamento.

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