Áudio sobre caso de empreiteira aumenta pressão sobre primeiro-ministro do Canadá

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O
primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau
, está sob nova pressão, depois que sua ex-ministra da Justiça divulgou documentos relacionados ao caso da SNC-Lavalin. Jody Wilson-Raybould disse que autoridades do governo tentaram persuadi-la a proteger a empresa de processos judiciais em um caso de corrupção.

Ela forneceu uma série de materiais a um comitê do parlamento canadense. Os documentos tornados públicos incluem uma gravação de áudio, com duração de quase 18 minutos, de uma conversa telefônica realizada em dezembro entre Jody e o integrante do Conselho Privado Michael Wernick sobre a acusação da SNC-Lavalin.

 

No diálogo, o funcionário observa reiteradamente que o primeiro-ministro está interessado que processos contra a firma sejam evitados em favor de um acordo. Os arquivos foram divulgados publicamente na sexta-feira e provavelmente aumentarão a pressão sobre Trudeau, que vem tentando conter as consequências da controvérsia há semanas.

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O primeiro-ministro e seus assessores são acusados de, ao longo de quatro meses, terem tentado fazer com que a então ministra da Justiça aceitasse selar um acordo judicial para evitar que a SNC-Lavalin, multinacional de engenharia sediada em Quebec, fosse a julgamento. A empresa é acusada de ter pagado dezenas de milhões de dólares canadenses em propinas ao governo da Líbia, enquanto o país era liderado pelo ditador Muamar Kadafi, morto em 2011, a fim de obter contratos.

Trudeau foi acusado de pressionar a ministra a pressionar por um favor legal à SNC-Lavalin que permitiria que ela evitasse processo e enfrentasse penas alternativas, como uma multa.

Até o momento, o escândalo provocou a demissão de dois importantes ministros do governo Trudeau e de Gerald Butts, seu assessor político mais próximo. Trudeau nega qualquer delito cometido por ele ou sua equipe.

Enquanto isso, pesquisas de opinião indicam que a controvérsia abalou a popularidade.



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