Com o fim do Parler e as sanções impostas por várias redes sociais ao Presidente Trump e seus apoiadores, membros da extrema-direita dos EUA estão à procura de um “novo lar”. E um aplicativo que tem se beneficiado disto é uma rede social até então desconhecida, chamada MeWe.
A rede já vinha crescendo desde as eleições nos EUA, quando redes como o Facebook e Twitter aumentaram seus esforços contra a disseminação de desinformação. Mas o crescimento nos últimos dias foi sem precedentes.
De acordo com a empresa, mais de 1 milhão de usuários se inscreveram nas últimas 72 horas, e mais estão sendo adicionados a uma taxa de 20 mil por hora. Como resultado, o app MeWe subiu para os “Top Trends”, a lista com os aplicativos mais populares na App Store ou Google Play.
Citando dados da empresa de análise de mercado Apptopia, o TechCrunch reporta que o MeWe tinha 16 milhões de usuários desde sua estréia em 2012, quando ainda se chamava Sgrouples. A empresa se posiciona como um “anti-Facebook”, destacando características como a ausência de anúncios, foco na privacidade dos usuários, algoritmo de newsfeed simples e pouca interferência de moderadores no conteúdo publicado.
Ao longo do tempo isso atraiu uma base de usuários mais “conservadora”, que nos EUA se sente perseguida pelas grandes empresas de tecnologia e seus algoritmos de moderação. Mas parece que essa liberdade de expressão na rede não vai durar muito.
Em um post no Twitter, a rede lembra aos usuários que não é um espaço onde “vale tudo”: “quem incita o ódio, a violência e o desrespeito às leis não é bem-vindo. Temos uma equipe de Confiança e Segurança fantástica, que trabalha duro todos os dias para investigar e remover quem viola nossos termos de serviço”. De fato, a maioria dos posts recentes é de agradecimento aos usuários que reportaram conteúdo violento ou extremista.
Confusão de nomes
Não foi só o MeWe que se beneficiou com fechamento do Parler. Outro app que viu crescimento na base de usuários é o Parlor, um aplicativo de chat por voz que, até então, não chamava muita atenção.
Mesmo existindo há mais de dez anos (de acordo com a descrição do próprio app), até dezembro de 2020 ele só havia registrado 20 mil downloads em smartphones Android e 40 mil em dispositivos iOS, segundo dados da Sensor Tower.
Parlor ocupou a vice-liderança na lista de mais baixados do Google Play. Crédito: App Annie/Reprodução
No último domingo (10), o aplicativo de chat ocupou o segundo lugar na lista de mais baixados da Google Play e o quinto na App Store nos Estados Unidos. A apuração foi realizada pelo serviço de estatísticas App Annie, e considerou apenas conteúdo gratuito.
Retorno difícil
Inicialmente John Matze, CEO do Parler, afirmou que a rede voltaria ao ar “em uma semana”. Entretanto, ele admitiu recentemente que o período pode ser “maior que o esperado”, já que outros serviços de hospedagem na nuvem se recusaram a trabalhar com o Parler.
“Não se trata de restrições ao software, nosso software e os dados de todos [os usuários] estão prontos. Mas as declarações de Amazon, Google e Apple à imprensa sobre abandonar nosso acesso fez com que a maioria de nossos fornecedores nos abandonassem também”, disse o CEO.
Fonte: TechTimes
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