Alpinista encontra cabra congelada de 400 anos nos alpes italianos

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Uma cabra congelada há pelo menos 400 anos nos alpes italianos pode ajudar os cientistas no desenvolvimento de métodos avançados para a preservação de múmias. O animal, que manteve sua carcaça intacta graças às baixas temperaturas, foi encontrado recentemente devido ao recuo do gelo em região montanhosa da Itália.A múmia foi encontrada pelo alpinista Hermann Oberlechner, que estava caminhando pela cordilheira quando notou a superfície do corpo exposta na neve. “A pele parecia couro, totalmente sem pelos”, ele descreve. “Eu nunca tinha visto nada parecido, então tirei uma foto e notifiquei o Departamento de Patrimônio Cultural”. ReproduçãoCarcaça foi encontrada a 3.200 metros de altura. Imagem: Exército ItalianoAnimados pela descoberta, os cientistas do centro de pesquisa Eurac Research acionaram a infantaria do Exército Italiano para remover o animal de sua cobertura de gelo. Não foi uma tarefa fácil. O grupo teve de projetar uma caixa especial para transportar o corpo, e a descida de mais de 3.200 metros em direção ao solo só foi possível com a ajuda de um helicóptero.  Estudo de DNADe acordo com Albert Zink, diretor do Instituto de Estudos de Múmias do Eurac, o objetivo agora é estudar a carcaça para desenvolver um protocolo de conservação válido mundialmente para múmias congeladas. Ele explica que a cabra será útil para estabelecer diretrizes relacionadas à análise em laboratório de DNA antigo. Dessa forma, os cientistas esperam estar preparados para a próxima vez que uma múmia humana aparecer no gelo.Isso porque os pesquisadores ainda encontram dificuldades para estudar o material genético de seres humanos mumificados, que geralmente é frágil e degradado, sem danificá-lo. “Toda ação tem consequências irreversíveis para os fragmentos de DNA, o que torna impossível experimentar novas técnicas em achados humanos”, diz o Instituto em comunicado. Por isso, uma múmia animal intacta é a cobaia perfeita para a pesquisa.   ReproduçãoPartes do corpo do animal ficaram à mostra graças ao recuo do gelo. Imagem: Exército ItalianoA carcaça foi levada para o laboratório de conservação do Eurac em Bolzano, Itália, onde está sendo armazenada a -5 ºC. A temperatura é importante para preservar no tecido a sua informação genética, que pode “desmanchar” se for exposta ao calor.   “Graças a estudos anteriores, conhecemos os parâmetros físicos e químicos ideais para a preservação do ponto de vista microbiológico”, completa o comunicado. “No laboratório, levaremos a múmia a essas condições e nos concentraremos em seus efeitos no DNA. Com análises aprofundadas e repetidas, vamos verificar as alterações sofridas pelo código genético quando as condições externas se alteram”.O centro de pesquisa destaca ainda que a mudança climática deve proporcionar a descoberta de muitos outros animais mumificados no futuro, e que isso pode levar a uma série de descobertas valiosas sobre o DNA dos seres vivos. Via: Eurac



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