AliExpress abre loja temporária em Curitiba, em parceria com fintech Ebanx

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Semanas depois de inaugurar na Espanha sua primeira loja física fora da China, a empresa de comércio eletrônico chinesa AliExpress terá também no Brasil um espaço para mostrar alguns de seus produtos.

Em ação capitaneada pela startup curitibana de pagamentos Ebanx, a companhia chinesa abriu nesta sexta-feira 6 uma vitrine virtual temporária em um shopping de Curitiba.

O espaço é temporário, e fica aberto somente até 5 de outubro. A loja fica no shopping Mueller e será no formato guide shop, isto é, sem estoque e apenas com visualização dos produtos em tablets.

Além disso, neste primeiro momento, dois modelos de celulares da marca chinesa Xiaomi ficarão à mostra, o Redmi 8 e o Redmi 9. Ao longo do mês, outros aparelhos podem ficar disponíveis de forma física para experimentação, como fones de ouvido por bluetooth ou drones.

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Apesar da exibição de alguns produtos, quem se interessar por um item terá de comprá-lo normalmente online em seu próprio celular. Não há estoque na loja, mesmo para os produtos que estão fisicamente em exibição.

Na prática, a ação não deve aumentar sobremaneira as vendas da AliExpress entre os curitibanos. Mas, segundo André Boaventura, sócio e diretor de marketing do Ebanx, o objetivo é intensificar a presença da marca dentre os consumidores brasileiros e desmistificar o receio com produtos chineses, sobretudo os de alto valor agregado, como celulares. O Ebanx é parceira oficial da AliExpress desde sua chegada ao Brasil, em 2003, possibilitando, por exemplo, o pagamento dos brasileiros por boleto bancário no site da companhia chinesa.

“Pode aproximar as pessoas que ainda têm resistência a e-commerce, sobretudo com marcas da China, não só de comprar na AliExpress como resistência a produtos chineses, como da Xiaomi. Vai dar para pegar o celular, testar a câmera, se interessar”, diz Boaventura.

A ideia da guide shop foi do Ebanx, que então conversou com a AliExpress para viabilizar a ação. Há também alguns funcionários do Ebanx na loja para ajudar em uma eventual compra online dos clientes que se interessarem pelos produtos.

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Cliente em loja temporária da AliExpress: unidade foi aberta em Curitiba nesta sexta-feira 6Divulgação

Roupas ficam de fora

O foco da ação são produtos de tecnologia, de modo que outros queridinhos dos consumidores brasileiros, como roupas ou produtos mais baratos, ficarão de fora. Boaventura afirma que esta loja temporária é apenas um primeiro teste, e que o Ebanx e a AliExpress vão, a partir dela, medir os resultados e possivelmente planejar novas ações para o futuro.

Assim, a guide shop não resolve um dos fatores que mais desestimulam as compras de produtos de sites chineses, que são os longos prazos de entrega. No caso das roupas, não vai ser possível experimentar tamanhos e tecidos, o que poderia ser outra vantagem de eventuais espaços físicos da AliExpress.

Sobre o tempo de entrega, Boaventura afirma que, no passado, esse problema foi maior, com o tempo médio de entrega de um produto chinês no Brasil chegando a cerca de três meses. Atualmente, a média está em cerca de um mês, segundo o executivo.

As entregas também podem chegar a até 12 ou 15 dias para quem pagar pelo serviço premium de entrega do AliExpress, AliExpress Premium Shipping, lançado neste ano (o prazo oficial prometido pelo serviço é menos de um mês). O serviço permite ao usuário rastrear a entrega e evitar, neste caso, perdas ou extravios. “Pegamos toda a jornada dos produtos chineses aqui no Brasil e temos visto a evolução”, diz Boaventura.

Em 2018, o Ebanx processou cerca de 35 milhões de compras em sites chineses parceiros, a maioria delas no Brasil, ante apenas 1 milhão em 2013. O ticket médio por compra dos brasileiros em sites chineses foi de 45 reais para 100 reais entre 2013 e 2019. “Antes era: ‘vou comprar uma coisa barata e se chegar, chegou’. Agora, estamos falando de celulares top de linha, produtos de alto valor”, diz Boaventura.

Presença no mundo físico

A AliExpress inaugurou em agosto em Madrid, na Espanha, sua primeira loja física fora da china, uma loja modelo de 740 metros quadrados, com mais de 1.000 produtos de mais de 60 marcas. Embora seja muito maior e mais completa do que a guide shop aberta pelo Ebanx no Brasil, a loja de Madrid também não tem estoque e foi aberta com uma finalidade parecida, a de aumentar a presença da AliExpress entre os europeus.

O modelo de loja para testes com pouco ou nenhum estoque é parecido com o que fazem, no Brasil, redes como a varejista de roupas Amaro e a varejista de móveis Mobly (que abriu sua primeira loja física neste ano).

A AliExpress pertence à gigante Alibaba, uma das maiores varejistas de comércio eletrônico do mundo e que vale 450 bilhões de dólares na Nasdaq, uma das bolsas de Nova York. Maior varejista da China e uma das maiores do mundo, a Alibaba está em um processo de difundir o negócio para fora da China. A Alibaba faturou no ano fiscal de 2018 (encerrado em março de 2019) o total de 376,9 bilhões de dólares, com lucro de 87,9 bilhões de dólares. O número de usuários ativos mensais fechou junho em 755 milhões, mais de 30 milhões a mais do que em março deste ano.

A AliExpress só fica atrás da Amazon entre os compradores internacionais, isto é, pessoas que importam produtos de outros países (os chamados cross-border buyers). A companhia chinesa foi a escolha de 16% dos compradores internacionais, ou 150 milhões de pessoas, atrás de 23% da americana Amazon e à frente de 14% da também americana eBay.

A empresa também é favorecida nas entregas internacionais por sua política de oferecer frete grátis para mais de 70% dos produtos. A AliExpress não revela o volume de compras dos consumidores brasileiros, mas números da “Campanha de Meio de Ano”, um dos principais eventos de vendas da AliExpress e que aconteceu em junho, mostram que os brasileiros compraram 6.000 smartphones, além de 35.000 relógios inteligentes e 25.000 fones de ouvido sem fio, segundo dados revelados ao jornal O Estado de S.Paulo. Entre os principais mercados da AliExpress fora da China, também estão nomes como Rússia e Estados Unidos.

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