Entrada de venezuelanos no Brasil quase triplica em meio a conflitos

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São Paulo – O número de venezuelanos que entraram no território brasileiro praticamente triplicou na terça-feira, dia em que o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó convocou militares para derrubarem o governo de Nicolás Maduro, mostraram dados do governo brasileiro divulgados nesta quarta-feira.

De acordo com os números da Polícia Federal em Pacaraima (RR), na fronteira com a Venezuela, e divulgadas pela Casa Civil da Presidência da República, 848 venezuelanos entraram em território brasileiro somente na terça, contra uma média diário que varia entre 250 e 300 entradas.

Diante do expressivo aumento na entrada de venezuelanos no Brasil, o governo do presidente Jair Bolsonaro disse que está intensificando esforços para receber os imigrantes, incluindo com a edição de uma medida provisória que dá crédito de 223,8 milhões de reais ao Ministério da Defesa para viabilizar a assistência emergencial e o acolhimento humanitários dos venezuelanos.

“O governo já está trabalhando na estratégia para acolher mais pessoas e trabalhando no novo modelo de interiorização”, disse a Casa Civil. “Além disso, ontem foram publicados decretos que estabelecem créditos suplementares para a Operação Acolhida”, acrescentou.

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Na manhã de terça, Guaidó divulgou vídeo nas redes sociais ao lado do também líder da oposição Leopoldo López, libertado da prisão domiciliar, no qual afirma que obteve o apoio de militares para derrubar o governo de Maduro.

Autoridades do governo, entretanto, negaram o apoio militar a Guaidó e Maduro garantiu manter a lealdade das Forças Armadas.

A situação levou a vários conflitos, principalmente na capital Caracas, e nesta quarta Guaidó convocou a população para realizar “a maior marcha da história” do país para derrubar Maduro.

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<p>Apoiadores de Juan Guaidó perto do Generalisimo Francisco de Miranda Base Aérea "La Carlota", em Caracas</p>(Ueslei MarcelinoReuters)
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<p>Líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, que muitas nações reconheceram como o legítimo governante interino do país, fala com os partidários em Caracas</p>(Manaure QuinteroReuters)
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<p>Manifestantes da oposição enfrentam veículos militares perto do Generalisimo Francisco de Miranda Base Aérea "La Carlota" em Caracas</p>(Carlos Garcia RawlinsReuters)
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<p>Apoiadores de Juan Guaidó perto do Generalisimo Francisco de Miranda Base Aérea "La Carlota", em Caracas</p>(Ueslei MarcelinoReuters)
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<p>Apoiadores de Juan Guaidó perto do Generalisimo Francisco de Miranda Base Aérea "La Carlota", em Caracas</p>(Ueslei MarcelinoReuters)
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<p>Apoiadores de Juan Guaidó perto do Generalisimo Francisco de Miranda Base Aérea "La Carlota", em Caracas</p>(Ueslei MarcelinoReuters)
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<p>Soldados e pessoas reagem ao som de tiros perto do Generalísimo Francisco de Miranda Base Aérea "La Carlota" em Caracas</p>(Carlos Garcia RawlinsReuters)
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<p>Soldados e pessoas reagem ao som de tiros perto do Generalísimo Francisco de Miranda Base Aérea "La Carlota" em Caracas</p>(Carlos Garcia RawlinsReuters)
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<p>Líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, que muitas nações reconheceram como o legítimo governante interino do país, fala com os partidários em Caracas</p>(Carlos Garcia RawlinsReuters)
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<p>Manifestante joga uma pedra em um veículo da Guarda Nacional </p>(Rafael BricenoGetty Images)
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<p>Apoiadores de Juan Guaidó perto do Generalisimo Francisco de Miranda Base Aérea "La Carlota", em Caracas</p>(Anadolu AgencyGetty Images)
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<p>Pessoas reagem à medida que os militares passam perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda, em Caracas</p>(Manaure QuinteroReuters)
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<p>Militar mira com uma arma perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda em Caracas</p>(Manaure QuinteroReuters)
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<p>Um membro militar joga uma bomba de gás lacrimogêneo perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda em Caracas</p>(Carlos Garcia RawlinsReuters)
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<p>Pessoas reagem ao gás lacrimogêneo perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda em Caracas</p>(Carlos Garcia RawlinsReuters)
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<p>Pessoas reagem ao gás lacrimogêneo perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda em Caracas</p>(Carlos Garcia RawlinsReuters)
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<p>Membros militares reagem a gás lacrimogêneo perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda em Caracas</p>(Carlos Garcia RawlinsReuters)
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Gás lacrimogêneo é arremessado perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda em Caracas(Carlos Garcia RawlinsReuters)
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<p>Militar apoiador de Juan Guaidó fica perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda em Caracas</p>(Carlos Garcia RawlinsReuters)
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<p>Militar apoiador de Juan Guaidó fica perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda em Caracas</p>(Manaure QuinteroReuters)
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<p>O líder da oposição venezuelana, Juan Guaido, fala com um membro militar perto da base aérea Generalisimo Francisco de Miranda em Caracas</p>(Manaure QuinteroReuters)



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