Produtores culpam Brexit e economia chinesa por queda no consumo de vinho

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Na China, onde há uma desaceleração da economia, estima-se queda de 6,6% no consumo em relação a 2017

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Da Redação, com agências

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11 abr 2019, 15h19

O consumo mundial de vinho ficou estagnado em 2018 devido à desaceleração da economia chinesa e à incerteza em torno do Brexit, de acordo com uma estimativa da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) divulgada nesta quinta-feira.

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Em 2018, 246 milhões de hectolitros de vinho foram consumidos em todo o mundo, contra 246,7 milhões em 2017, segundo dados da OIV, uma organização internacional sediada em Paris. Um hectolitro equivale a 100 litros.

Há uma “estagnação na progressão” do consumo mundial de vinho, devido “principalmente a uma queda no consumo na China e no Reino Unido”, disse a OIV em um comunicado.

Os Estados Unidos, o maior consumidor de vinho do mundo desde 2011, registraram um aumento na demanda doméstica, com 33 milhões de hectolitros de vinho, um aumento de 1,1% em relação a 2017.

Na América Latina, o consumo caiu na Argentina, um grande produtor de vinho (8,4 milhões de hectolitros, -6,3%).

Na Europa, o consumo permaneceu praticamente estável na França (26,8 Mhl, -0,7%), na Itália (22,4 Mhl, -0,9%), na Alemanha (19,7 Mhl, +1, 3%) e na Espanha (10,7 Mhl, + 1,8%). Os britânicos, grandes amantes do vinho, beberam apenas 12,3 milhões de hectolitros em 2018, uma queda de 3,1% em relação a 2017.

Na China, onde há uma desaceleração da economia, a OIV estima uma queda de 6,6% no consumo de vinho, em relação a 2017, para 18 milhões de hectolitros.





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