Witzel sobre milícia: ” não é a principal chaga do estado”

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RIO — Em entrevista à rádio CBN, o governador
Wilson Witzel
afirmou que as
milícias
não são o principal problema da segurança no estado. Segundo o governador, a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO) investiga a ação das milícias nos mesmos moldes das
máfias
.

 — A milícia muitas vezes corrompe os policiais e precisa ser trabalhado como se investiga a máfia. Ela fornece serviço, cobra por segurança. Todos estão sendo investigados.

 Citando o recente problema na Praça Seca, local em que a disputa de territórios entre milicianos e traficantes vêm causando medo entre os moradores da região, o governador afirmou que não há local em que o estado não entre e que a prefeitura terá todo o apoio para demolir as construções irregulares na
Muzema
:

 — Os bombeiros estão trabalhando e não tiveram nenhum problema. Ninguém chegou no bombeiro e disse “não trabalha aqui”. Se fizer isso vai ser preso. Se tiver armado vai ser morto. Não existe essa possibilidade de insegurança. O recado está dado. Estamos atrás de quem construiu os prédios irregulares.

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Fiscais da prefeitura têm receio de entrar em áreas dominadas por milícias

Em fevereiro,
O GLOBO denunciou o crescimento da comunidade do Fontela, em Vargem Pequena
. Segundo denúncias de moradores, duas associações de moradores estariam sendo usadas por milicianos para lotear e vender o terreno, que chegam a ser vendidos por R$ 25mil.

A prefeitura chegou a realizar ações no local, porém, com o avanço das obras, os fiscais não sentem mais segurança de voltar à região. Sem querer se identificar, na ocasião um fiscal relatou que chegou a procurar apoio de outros órgãos para novas fiscalizações, mas não teve êxito.



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