Defesa diz que equatorianos fazem “acusações escandalosas” para justificar a entrada da polícia britânica na embaixada para prender fundador do WikiLeaks
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Estadão Conteúdo
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14 abr 2019, 16h28
Londres – O governo equatoriano tem difundido mentiras sobre o comportamento de Julian Assange dentro da embaixada do Equador em Londres, afirmou neste domingo Jennifer Robinson, uma advogada que representa o fundador do WikiLeaks.
Robinson afirmou à emissora Sky News que o Equador tem feito “acusações bastante escandalosas” para justificar que a polícia britânica entrasse na embaixada na quinta-feira para prender Assange.
O presidente equatoriano, Lenín Moreno, retirou o asilo político de Assange nesta semana, abrindo caminho para sua detenção. Robinson disse que seu cliente vinha enfrentando “um período muito difícil” desde que Moreno tomou posse, em 2017.
Assange está detido no Reino Unido por violar as condições de uma fiança e pode ser extraditado nos Estados Unidos por conspiração. A Suécia avalia se retoma uma investigação contra ele por suposta violação sexual. Ele deve ter uma audiência em 2 de maio, por meio de videoconferência. Fonte: Associated Press.