Uma falha de segurança no WhatsApp permite que hackers instalem malwares em iPhones e smartphones rodando Android. A partir daí, terceiros podem acessar informações e até monitorar as atividades dos aparelhos. A brecha de segurança foi usada uma empresa israelense, chamada NSO, para monitorar ativistas de direitos humanos, bem como grupos de jornalistas e até mesmo dissidentes que se opõem ao regime do governo da Arábia Saudita.
Ligações de voz
A brecha foi descoberta porque um advogado de Londres envolvido com processos que têm a NSO como alvo começou a desconfiar do comportamento de seu telefone. Ele relatou que passou a receber várias ligações de voz oriundas da Noruega. As ligações eram feitas em horários estranhos, e nunca se completavam. Ele, então buscou auxílio de um laboratório especializado em segurança digital, que confirmou seu telefone havia sido infectado por um spyware desenvolvido pela NSO. O laboratório informou o Departamento de Justiça norte-americano e também o Facebook, dono do WhatsApp.
Os engenheiros do WhatsApp confirmaram a brecha – que abre a possibilidade de que um hacker instale códigos maliciosos nos smartphones que rodam tanto o iOS quanto o Android. O que se seguiu foi uma corrida contra o tempo. Na noite de ontem (segunda-feira, dia 13), o WhatsApp liberou uma correção para a falha: os responsáveis pelo aplicativo encorajam todos os usuários a fazer o update do app para garantir a segurança dos aparelhos.
Em desenvolvimento…