O apresentador Otávio Mesquita levou um susto durante o Carnaval. No último dia 2, recebeu uma ligação de um de seus seguranças com a informação de que parte de sua casa em São Paulo havia sido destruída pela chuva. “Ele me mandou as imagens e eu comecei a chorar”, conta. Ainda emotivo, ele conversou com a VEJA SÃO PAULO, e deu detalhes da tragédia. “Moro há catorze anos no endereço e nunca passei por nada igual”, lamenta.
“Foi desesperador. E, então, assisti às imagens das famílias que perderam tudo nas enchentes, perderam familiares e aquilo me emocionou demais. Levantei e veio o estalo: a gente consegue consertar”, diz.
A área invadia pela água consiste em um jardim, que tinha acabado de ser refeito para receber gravações de seu programa, e um “espaço gourmet”, com geladeira, sistema de áudio, sofás e itens de colecionador, entre eles câmeras fotográficas antigas, uma câmera Super 8, que foi de Glauber Rocha, um capacete de Ayrton Senna e um macacão de Emerson Fittipaldi. “Estou analisando como fazer para recuperar”, explica. Estima-se que o custo da restauração deva ultrapassar os 500 000 reais.
View this post on InstagramA post shared by Otávio Mesquita (@otaviomesquita) on Mar 10, 2019 at 6:38am PDT
De acordo com o apresentador, a área havia sido reformada há pouco tempo para receber gravações do programa Operação Mesquita, que agora vai ao ar nas noites de segunda à sexta-feira.
Ele contou com a ajuda de uma firma, com doze empregados, para limpar o espaço. “Combinei com a empresa que, quando ficar novamente tudo pronto, eu faço uma pizzada com eles. Os funcionários foram ótimos e atenciosos.”
Amigos e fãs se solidarizaram com o artista. “Não queria expor a situação, mandei as imagens para alguns amigos e acabaram vazando. Com isso, recebi mensagens de carinho, o que foi muito importante para me recuperar do baque”, afirma.
O apresentador estuda agora os próximos passos. “Esse alagamento se deu por causa de uma obstrução em uma via na lateral da minha casa e que pertence à prefeitura”, explica. “Estou em contato com a sub da região para saber os procedimentos.”
Ele também conta que precisou reforçar a segurança na residência, com quatro funcionários armados. “A área ficou vulnerável”, explica.