A Rússia deu início hoje a uma viagem ambiciosa. Uma usina nuclear inteira está nos mares, a caminho do extremo norte do planeta, mais precisamente em direção à costa De Chukotka, no Ártico. A usina flutuante foi construída em 2018 e faz, agora, sua viagem inaugural. A missão é levar energia elétrica para áreas remotas e pouco povoadas. Apesar de ser uma proeza de tecnologia, a usina vem recebendo duras críticas de organizações como o Greenpeace, que a chama de Chernobyl flutuante ou Titanic Nuclear. Além dos riscos nucleares, os ambientalistas alertam para o fato de que a embarcação pode ser vítima fácil de tsunamis e ciclones, o que poderia representar enormes riscos para a região. O governo russo, evidentemente, afirma que a usina é segura e necessária para abastecer postos avançados dedicados à exploração de petróleo.
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