Na quinta-feira (11), o Twitter anunciou que, a partir da próxima semana, adicionará identificações em perfis de chefes de estado. A iniciativa faz parte de um processo de expansão da política da empresa sobre contas afiliadas ao governo.
De acordo com a rede social, a ideia é oferecer aos usuários “uma experiência mais informativa no Twitter”.
A decisão atual vai contra o que foi anunciado anteriormente pela própria empresa. Há algum tempo, a companhia afirmou que não mexeria na identificação dessas contas, uma vez que já têm “amplo reconhecimento de nome, atenção da mídia e consciência pública”.
O Twitter também afirmou que deixará de promover tuítes de contas em que um governo “exerce controle sobre o conteúdo editorial por meio de recursos financeiros, pressões políticas diretas ou indiretas e/ou controle sobre a produção de conteúdo”.
Vale salientar que essas restrições não serão aplicadas a veículos que recebem algum tipo de financiamento do governo, desde que tenham independência editorial.
A iniciativa é um desdobramento de um outro movimento feito pela rede social no ano passado. Em agosto, contas de funcionários do governo começaram a receber selos próprios para que os usuários pudessem identificá-los.
Tudo começou com funcionários do governo da China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Em 17 de fevereiro, trabalhadores do Canadá, Equador, Egito, Alemanha, Honduras, Indonésia, Irã, Itália, Japão, Arábia Saudita, Sérvia, Espanha, Tailândia, Turquia e Emirados Árabes receberão a identificação.
Suspensão de conservadores
A conta do grupo ativista conservador “Project Veritas” (“Projeto Verdade” do inglês/latim) foi permanentemente suspensa pelo Twitter após a publicação de um vídeo. Nele, um de seus membros questiona Guy Rosen, vice-presidente de integridade do Facebook, à frente de sua casa. As informações são do jornal The New York Times.
A acusação do Twitter é a de que o Veritas violou a privacidade de Rosen ao mostrar, em vídeo, o local de sua residência, bem como a exposição pública de sua imagem. Em comunicado, James O’Keefe, fundador do grupo e que também teve sua conta suspensa (ainda que temporariamente), negou as acusações.
Segundo O’Keefe, o vídeo em questão mostra o que ele referiu-se como “um de nossos repórteres” fazendo perguntas a Guy Rosen, mas o material não continha informações privadas de qualquer espécie. Ele ainda afirmou que a publicação não seria apagada do Twitter. “Não seria consciente de minha parte derrubar uma reportagem nossa sendo que ela não viola nenhuma privacidade de informação”.
Até o fechamento desta nota, a conta de O’Keefe no Twitter já havia sido restaurada. Anteriormente, ela estava bloqueada pelo Twitter, que pedia pela remoção do vídeo do Project Veritas. Uma vez que o grupo foi banido da rede social, O’Keefe conseguiu voltar, agora com um post fixado no topo de sua página dizendo “EU VOLTEI!” junto de um vídeo detalhando sua disputa com a rede social de Jack Dorsey.
Via: The Verge
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