Tubarão-seda consegue regenerar nadadeira; é o primeiro registro da história

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Tubarão-seda consegue regenerar nadadeira; é o primeiro registro da história
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Pesquisadores da Universidade de Miami (EUA) anunciaram agora em dezembro uma das maiores descobertas da Biologia em 2023. Em artigo publicado na revista Journal of Marine Sciences, os cientistas revelaram o caso de um tubarão-seda (Carcharhinus falciformis) que conseguiu regenerar a nadadeira.

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De acordo com o estudo, é a primeira vez que um tubarão-seda é visto regenerando essa parte do corpo, e a segunda vez que isso acontece entre todas as espécies de tubarões.

Biólogos marinhos apontam que esses animais possuem habilidades impressionantes de recuperação e um grande poder de adaptação. Tanto que são considerados uma das espécies mais antigas que vivem em nosso planeta. Os ancestrais dos tubarões datam de 450 milhões de anos atrás!!!

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Só para efeito de comparação, os dinossauros viveram por 165 milhões de anos antes de serem extintos. O primeiro hominídeo data entre 6 e 8 milhões de anos atrás. Ou seja, os tubarões já estão aqui há muito mais tempo.

A história do tubarão-seda da Flórida

Imagem: John Moore/Journal of Marine Sciences
  • O caso foi acompanhado pela estudante de doutorado na Universidade de Miami Chelsea Black, que é também a autora do estudo.
  • Ela recebeu as imagens do mergulhador local John Moore, que fez as fotos de 2022 e 2023.
  • Em 22, ele avistou um tubarão-seda que havia perdido quase 21% da nadadeira dorsal (a que fica acima do corpo).
  • Foram arrancadas justamente as partes onde ficava a etiqueta que identificava o animal.
  • A principal hipótese, pelo tipo de lesão, é que a barbatana foi rasgada pela ação humana.
  • Ao receber as primeiras fotos, a bióloga disse acreditar que o tubarão não conseguiria sobreviver, uma vez que os ferimentos eram graves e poderiam prejudicar o nado.
  • 322 dias depois, porém, o mesmo tubarão-seda foi fotografado de novo pelo mergulhador e a nadadeira estava recuperada, apenas um pouco menor em relação ao tamanho original.
  • Segundo Chelsea Black, a nova barbatana provavelmente seja formada por tecido de cicatrização, mas não dá para falar com 100% de certeza sem fazer uma dissecação.

Mais sobre a espécie

  • Segundo o Museu de História Natural da Flórida, os tubarões-seda podem chegar a até três metros de comprimento.
  • Eles vivem nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, dependendo da época do ano.
  • Preferem águas quentes e, por isso, migram pelos mares.
  • O nome seda foi dado por causa das escamas, que se parecem com uma pele lisa.
  • A espécie, assim como várias outras de tubarão, corre risco de extinção por conta da pesca.
  • Além disso, possuem um longo período de gestação, baixo número de descendentes e baixa taxa de crescimento. Por isso o risco de extinção.
  • Na Flórida, por exemplo, onde aconteceu o caso, é proibido capturar ou matar esses animais.

As informações são do site Live Science.

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