Torcedor é detido pela PM após criticar Bolsonaro na Arena Corinthians

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São Paulo — Um torcedor foi detido durante o jogo Corinthians contra Palmeiras, disputado neste domingo (04), na Arena Corinthians, em São Paulo, por ter se manifestado contra Jair Bolsonaro.

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem, chamado Rogério Lemes, foi abordado por dois policiais militares que faziam a patrulha durante o jogo, quando ele “expressava sua opinião política gritando palavras contra o presidente”. 

No registro, os PMs alegaram que tomaram a iniciativa para “evitar um princípio de tumulto” e “utilizando de meios necessários” para levar o torcedor à Drade (Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva), que fica no estádio.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), “não houve prisão, mas a condução dele por policiais militares ao posto, instalado dentro da Arena Corinthians”.

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Em depoimento nas redes sociais, Lemes afirmou que foi preso, algemado e humilhado. “Gente boa do meu Brasil, hoje entrei na Arena Corinthians expondo minha opinião contra o atual governo e olha o q aconteceu!!!Fui preso!Humilhado!Algemado!!”, escreveu. 

Em nota enviada à reportagem, a SSP disse que a conduta dos policiais foi adotada “para preservar a integridade física do torcedor, que proferia palavras contra o presidente da República, o que causou animosidade com outros torcedores, com potencial de gerar tumulto e violência generalizada”.

A SSP afirmou, ainda, que “todas as polícias de São Paulo são instrumentos do Estado Democrático de Direito e não pautam suas ações por orientações políticas”.

Leia a nota na íntegra:

“A SSP esclarece que todas as polícias de São Paulo são instrumentos do Estado Democrático de Direito e não pautam suas ações por orientações políticas. Entre as atribuições da Polícia Militar estão: proteger as pessoas, fazer cumprir as leis, combater o crime e preservar a ordem pública. No caso em questão, a conduta foi adotada para preservar a integridade física do torcedor, que proferia palavras contra o presidente da República, o que causou animosidade com outros torcedores, com potencial de gerar tumulto e violência generalizada. A pasta informa que não houve prisão, mas a condução dele por policiais militares ao posto do Juizado Especial Criminal (Jecrim), instalado dentro da Arena Corinthians, onde foi registrado boletim de ocorrência não criminal e depois liberado para voltar a assistir à partida de futebol”.



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