Sonda indiana Chandrayaan-3 envia primeiras fotos após pousar na Lua

Conforme noticiado pelo Olhar Digital, nesta quarta-feira (23), a sonda Chandrayaan-3, da Índia, pousou em solo lunar, colocando o país entre os únicos quatro do mundo a chegar à superfície da Lua. Neste grupo seleto estão também os EUA, a China e a Rússia (que alcançou o feito na época da União Soviética e acaba de fracassar na primeira nova tentativa feita quase meio século depois).

Cerca de quatro horas depois que a espaçonave tocou o chão da Lua, as primeiras imagens captadas por ela foram compartilhadas pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) no X (ou Twitter, a seu gosto).

O primeiro lote de quatro imagens foi obtido pela Câmera de Velocidade Horizontal do módulo de pouso quando ele estava se aproximando da superfície lunar. 

Na segunda publicação, a agência disponibilizou uma imagem feita pela Câmera de Pouso do lander, que mostra um vislumbre do local de pouso, além de uma parte da perna da espaçonave e sua sombra.

De acordo com as postagens, “Chandrayaan-3 escolheu uma região relativamente plana na superfície lunar” para pousar.

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Índia é o primeiro país a pousar perto do polo sul da Lua

Chandrayaan-3 é a primeira espaçonave da história a pousar próximo ao polo sul lunar, uma área que atualmente está atraindo a atenção de cientistas e agências espaciais de todo o mundo.

Acredita-se que as crateras polares permanentemente sombreadas contêm gelo de água preso nas rochas, que poderia ser extraído e usado para apoiar uma presença humana permanente no satélite natural da Terra. Além disso, essas crateras lunares poderiam ser usadas para construir telescópios de próxima geração que permitiriam aos astrônomos ver mais longe do que podem atualmente.

A bordo do módulo de pouso Chandrayaan-3 estava um pequeno rover chamado Pragyan, que em breve será implantado e começará a explorar a fascinante região – então, muitas outras imagens incríveis serão reveladas nos próximos dias. 

Nem o rover nem o módulo de pouso devem permanecer operacionais por mais de duas semanas, já que as baterias dos veículos não são suficientes para atravessar a longa noite lunar de 14 dias terrestres de duração.

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