Sobe para 5 o número de mortos em desabamento de prédios no Rio

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Desabamento de dois prédios aconteceu no Morro da Muzema, localizado no bairro do Itanhangá, na zona oeste da cidade

Por
EFE

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13 abr 2019, 09h16

Rio de Janeiro – Pelo menos cinco pessoas morreram e outras dez ficaram feridas no desabamento de dois prédios no Morro da Muzema, localizado no bairro do Itanhangá, na zona oeste do Rio de Janeiro, enquanto as equipes de resgate seguem com os trabalhos para localizar pelo menos dez desaparecidos, de acordo com informações oficiais divulgadas nesta sexta-feira.

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A prefeitura do Rio de Janeiro confirmou a morte de duas pessoas no local e a de um homem que tinha sido resgatado com vida, mas não resistiu horas depois no Hospital Unimed-Rio, para onde tinha sido levado.

Além disso, outros dois corpos foram encontrados entre os escombros na tarde de nesta sexta-feira, quando os bombeiros também localizaram uma criança com vida e trabalhavam para tirá-la dos destroços.

Os falecidos são um homem de 40 anos, uma criança de sete e outro homem que ainda não foi identificado, além dos dois corpos achados à tarde.

Segundo informou o Corpo de Bombeiros do Rio, cerca de 90 agentes participam dos serviços de resgate, que contam ainda com o auxílio de cães farejadores, helicópteros, drones e ambulâncias.

Entre as vítimas resgatadas com vida, que foram internadas em diferentes hospitais da região, estão um menino de quatro anos e uma menina de 10, ambos hospitalizados em condição estável, e três adultos, que já foram liberados.

A Secretaria de Saúde da cidade informou ainda que uma mulher de 35 anos permanece hospitalizada no CTI em estado grave, enquanto um homem de 46 anos e uma mulher de 44 se encontram em situação estável e sob observação médica.

De acordo com testemunhas, dezenas de pessoas foram sepultadas após a queda dos prédios no Morro da Muzema.

Por sua parte, a prefeitura comunicou que cerca de 60 edifícios na região foram construídos de maneira irregular em áreas de “alto risco de desmoronamento” e, até as 18h, a Defesa Civil já tinha impedido o acesso a 13 deles.

Devido às ruas isoladas e ao risco de que edificações divisórias possam desabar também, 23 famílias foram desalojadas e receberam a ajuda de assistentes sociais. EFE





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