Smart Fit e a covid-19: lucro em alta e sem cancelamento virtual

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A rede de academias Smart Fit conseguiu resistir aos impactos do novo coronavírus na operação no fim de março. É o que mostram os resultados do primeiro trimestre da companhia divulgados nesta quinta-feira, 28.

O faturamento entre janeiro e março foi de 602,7 milhões de reais, alta de 36% em relação ao mesmo período de 2019. O lucro subiu 21%, para 25 milhões de reais.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 196,9 milhões de reais, subindo 49%. A margem Ebitda também cresceu 2,9 pontos percentuais, para 32,7%.

A Smart Fit encerrou março com 850 unidades, 24 delas inauguradas no primeiro trimestre, antes do coronavírus. Até a divulgação dos resultados neste 28 de maio, a empresa havia reaberto 34 unidades, ou 4% das academias da rede.

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No Brasil, as academias foram reabertas após serem classificadas como atividades essenciais por decreto do presidente Jair Bolsonaro no último dia 11 de maio, assim como barbearias e salões de beleza.

O grupo de academias inclui ainda as marcas Bio Ritmo e O2. Das unidades do grupo, mais de 40% estão no mercado internacional, com presença em onze países da América Latina.

Prejuízos

A rede afirmou que encerrou o primeiro trimestre com 1,35 bilhão de reais em caixa e vencimento de dívidas de 209 milhões de reais em 2020, o que, segundo a empresa, “resulta em maior volume de caixa disponível para a condução da operação”.

A Smart Fit afirma que, “dada a incerteza” sobre o retorno das atividades, adotou medidas de proteção ao caixa. Clientes tiveram os planos congelados e não estão pagando pelo serviço. Locação de imóveis foram renegociados e a construção de novas unidades foi suspensa. No Brasil, houve suspensão do contrato de trabalho ou redução de 50% na jornada para todos os funcinários. A Smart Fit aponta também que teve “forte redução de gastos com contas de consumo, limpeza e marketing”.

Em entrevista à EXAME no começo do mês, o presidente da Smart Fit, Edgard Corona, disse que a companhia, junto com a Associação Brasileira das Academias (Acad), vinha “mantendo contato com governos de cada região, assim como autoridades municipais.”

A Smart Fit fechou as unidades temporariamente no dia 19 de março. Na ocasião, a empresa disse à EXAME que poderia ter prejuízos de cerca de 160 milhões de reais ao mês com as unidades fechadas.

Alguns resultados de março podem dar pistas da dificuldade que a Smart Fit teve nos últimos dois meses e que devem aparecer no balanço do segundo trimestre. A geração de caixa operacional ajustada no primeiro trimestre caiu 43%, para 69,5 milhões de reais. A empresa afirma que a geração de caixa foi impactada sobretudo pela redução no capital de giro, do qual foram gastos 112,3 milhões de reais até o fim de março, devido “principalmente à suspensão das atividades durante a pandemia”.

Dificuldade em cancelar o plano

Com as unidades fechadas durante o período de isolamento social, surgiram nas redes sociais reclamações de usuários com dificuldade em cancelar os planos na Smartfit em meio à pandemia. A empresa tinha até o fim de março 2,8 milhões de clientes, alta de 30% no trimestre em relação ao mesmo período de 2019.

Procurada, a Smart Fit afirmou em nota que, “não tem como operacionalizar o cancelamento dos planos” com as unidades fechadas e que não está cobrando mensalidades dos usuários neste período.

“Essa resolução segue as recomendações dos órgãos de defesa do consumidor, que incentivam os consumidores a não cancelarem produtos e serviços durante o período de quarentena. Assim que as unidades reabrirem, o cancelamento poderá ser efetuado normalmente”, disse a empresa.

Mesmo antes da pandemia, o cancelamento dos planos da Smart Fit era feito somente de forma presencial, na recepção das unidades, ou com carta de próprio punho. A empresa não adicionou formas de cancelamento pela internet ou via telefone durante o isolamento.

A Smart Fit afirma ainda no balanço que as unidades que já foram reabertas seguem recomendações das autoridades de cada estado e que adotam um manual desenvolvido pela Acad, a associação das academias. Estão sendo disponibilizados kits de higiene para os clientes, higienização completa, uso de máscaras e número máximo de clientes por período.

Segundo a empresa o protocolo adotado foi revisado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e se baseia em orientações de entidades como a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde, incorporando também experiências em países da União Europeia e na Ásia, onde operações das academias já começam a ser reabertas.

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