O conglomerado industrial alemão Siemens anunciou nesta terça-feira (18) o corte de 2.700 postos de trabalho em todo mundo, 1.400 deles na Alemanha, na divisão de turbinas elétricas, da qual quer se separar por meio de sua saída da Bolsa.
Esta reestruturação visa “a reduzir custos e a responder ao baixo número de grandes projetos” e se soma às medidas já anunciadas no setor, que preveem a eliminação de 7.000 postos de trabalho e o fechamento de várias fábricas na Alemanha.
Siemens emprega 379.000 pessoas no mundo inteiro, 67.000 das quais no setor de turbinas elétricas.
Estes postos de trabalho serão eliminados “nos próximos anos”, informou o grupo em um comunicado, sem dar detalhes.
Há cada vez menos pedidos no mundo para as grandes turbinas Siemens, devido à falta de interesse em combustíveis fósseis.
Apesar de alguns grandes contratos no Egito e no Iraque, a rentabilidade desta divisão atingiu apenas 3,8% do volume de negócios em 2018, enquanto o conglomerado estabeleceu uma meta de 11% a 15%.