Com a suspensão do técnico Mano Menezes, que foi expulso no fim da última partida, contra o Huracán, em Buenos Aires, na Argentina, Sidnei Lobo, auxiliar técnico do Clube, teve a missão de comandar o Cruzeiro à beira do gramado.
Sidnei destacou o equilíbrio da partida, apesar das boas chances criadas pelo Cruzeiro, principalmente na primeira etapa e elogiou a postura do adversário em campo.
-Não acho que foi nervosismo. Foi um equilíbrio tático mesmo. A equipe adversária estava bem postada em campo, causou um pouco de dificuldade na hora do encaixe. Talvez, teve momentos em que a gente precisava ter um pouco mais de profundidade e começamos a trabalhar curto. Eles fecharam bem e não conseguimos entrar na área- declarou o auxiliar técnico.
-É uma equipe que, para muitos, vinha para cá só para fazer o jogo, mas eles vieram competir. A gente, talvez, em um momento ou outro, colocou isso na cabeça e tivemos um pouquinho de dificuldade. Jogo de Libertadores é assim. Temos que saber disso e entrar focados”, complementou.
Sidnei Lobo acredita que se a bola tivesse entrado nas boas chances que a equipe criou no primeiro tempo, a partida poderia ter sido mais sossegada para o time celeste. Além das chances criadas, a Raposa ainda teve um gol mal anulado, quando bandeirinha marcou impedimento de Marquinhos Gabriel em lance que culminou com gol do atacante Fred.
-Se tivesse um pouquinho mais de tranquilidade naquele passe final, se tivessem resultado em gols no primeiro tempo, seria muito mais fácil fazer um placar amplo. Mas nem sempre vai acontecer o que a gente quer. A gente luta para que aconteça, mas não. Talvez, faltou mais profundidade. A gente tinha o controle da bola, mas, na hora de fazer o passe, erramos. Que sirva de lição para os próximos jogos, mas a equipe conseguiu fazer o jogo, teve um gol anulado que poderia ter dado uma tranquilidade maior. A equipe, durante o jogo, teve altos e baixos. Mas, no geral, o que vale realmente é vencer- finalizou.