Senador americano questiona Mourão se Bolsonaro é ‘realmente um democrata’

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WASHINGTON — O vice-presidente Hamilton Mourão se reuniu nesta terça-feira com congressistas americanos que integram a Comissão de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos. Durante o encontro, um dos senadores presentes, o democrata Bob Menendez, questionou-lhe se o presidente Jair Bolsonaro é “realmente um democrata”. O vice-líder garantiu ao grupo que o chefe do Palácio do Planalto respeita a Constituição e as instituições brasileiras.

— Deixei claro para eles que o Presidente Bolsonaro é um homem que está pensando nas próximas gerações, não nas próximas eleições e que ele respeita totalmente a nossa Constituição, as nossas instituições e o sistema que nós temos no Brasil — contou Mourão, em entrevista coletiva a jornalistas na saída da reunião.

O encontrou reuniu congressistas dos dois principais partidos americanos. Estavam presentes os republicanos Marco Rubio e Jim Risch e os democratas Bob Menendez e Tom Udall, entre outros senadores.

Pelo Twitter, a equipe de Rubio, mentor da estratégia do governo de Donald Trump para a Venezuela, destacou que o vice-presidente brasileiro e os congressistas americanos tiveram “uma reunião produtiva”. O congressista da Flórida ressaltou o papel do Brasil no esforço pela democratização de Caracas.

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“Vamos continuar a trabalhar com nossos aliados no Brasil para tratar da restauração da democracia na Venezuela e defender valores democráticos por toda a América Latina”, escreveu a equipe, em mensagem de Rubio.

Na entrevista a jornalistas, Mourão contou que expressou a posição brasileira de manter a pressão política e econômica contra o governo de Nicolás Maduro. Ele e Rubio conversaram sobre o contato entre militares brasileiros e oficiais venezuelanos, tidos como principal pilar de sustentação do líder bolivariano em Caracas.

Mourão aproveitou o encontro para agradecer Rubio por ter escrito carta ao presidente Trump em que pedia a aceitação do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE). Em viagem a Washington, em março, Bolsonaro acertou
com Trump o apoio à entrada
do Estado brasileiro no bloco, em troca da renúncia do tratamento especial do país na Organização Mundial do Comércio (OMC).



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