Se o Fusca fosse lançado hoje, custaria R$ 80 mil; entenda!

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Discussões sobre o retorno dos carros populares que marcaram os anos 1990, como o amado Fusca, voltaram à tona e o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) Márcio de Lima Leite disse, nesta segunda-feira, 10 de abril, que simulações estão em andamento entre as montadoras interessadas e o governo.

O Olhar Digital já falou sobre o possível retorno dos carros populares e você pode conferir aqui.

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Cenário atual

O retorno dos carros populares não é uma certeza, mas discussões sobre o tema voltaram à tona este ano, diante dos altos preços dos veículos e da estagnação das vendas no mercado.

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Segundo Leite, existe o interesse por parte das montadoras e do governo, mas as simulações ainda estão em andamento. Com os preços ajustados, ele estima que um popular poderia ser lançado hoje por cerca de R$ 80 mil.

O governo, porém, já indicou que a intenção é buscar um modelo que custe menos do que isso, entre R$ 45 mil e R$ 50 mil. Atualmente, o carro mais barato do mercado é o Renault Kwid, que custa cerca de R$ 70 mil.

Não sabemos se é ou não factível e nem tampouco se haverá renúncia fiscal. Por enquanto estão sendo feitas simulações.

Márcio de Lima Leite

O presidente da Anfavea também destaca que a organização não se envolverá nas negociações.

Preços corrigidos

Para chegar a uma estimativa do preço de um carro popular atualmente, a Anfavea apenas ajustou o valor antigo, do início da década de 1990, para os dias atuais com base nos índices de inflação.

Porém, existem outros tipos de incentivos hoje em dia, além de exigências para a segurança dos carros.

Estamos falando de um tipo de veículo que na época não tinha sequer o retrovisor do lado direito, apenas o do motorista. Hoje os carros têm itens (obrigatórios) como airbag e freios ABS (sistema de frenagem que evita que o veículo derrape).

Márcio de Lima Leite

Ele aponta as questões relacionadas à perda de renda e às restrições ao crédito. Do lado contrário, o presidente concorda que essa é uma oportunidade para incentivar o “popular verde”, que privilegia o uso do etanol e é uma alternativa para a diminuição das emissões de carbono.

Incentivos

  • Leite mencionou um programa governamental do Chile que permitiu o uso de fundos da previdência (como o FGTS, no Brasil) para estimular a venda de veículos e que algo semelhante poderia ajudar o cenário nacional;
  • A Anfavea tem interesse nessa discussão da renovação da frota, já que carros mais antigos poluem mais;
  • Isso não significa necessariamente a substituição por veículos zero quilômetro, mas carros mais novos;
  • A Anfavea mantém conversas com o governo para tentar reduzir os incentivos à entrada de carros importados; hoje, a isenção de Imposto de Importação para carros 100% elétricos, por exemplo;
  • Além disso, o retorno dos carros populares e a renovação da frota geraria empregos: nos resultados do primeiro trimestre, o presidente lembrou que a indústria automobilística precisa de 1,2 milhões de empregados, considerando toda a cadeia de produção, e que o nível de emprego nas montadoras tem se mantido estável;
  • Atualmente, os fabricantes de veículos empregam cerca de 101,6 mil pessoas;
  • A fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo é uma das que aumentou: a montadora anunciou 100 empregos temporários para elevar a produção da picape Saveiro;
  • Porém, a paralisação de oito fábricas no mês passado preocupa Leite, já que, seguindo o ritmo de vendas atual, a estimativa é que, nos preços vigentes, as montadoras produzam 30 mil veículos a menos do que o estabelecido em janeiro.

Contexto

  • Nos anos 1990, o carro popular decolou de vez durante o governo Itamar Franco e ficou marcado pelo motor 1000 e pela falta de acessórios para cortar custos;
  • O segmento foi muito importante para a indústria nacional, ajudou montadoras em tempos de crise e foi até usado como aliado para aquecer a economia do país;
  • As vendas saltaram de 764 mil unidades em 1992 para 1.131.000 no ano seguinte e atingiu recorde de vendas em 1997: 1.943.000 unidades;
  • Os populares chegaram a representar 71% de todos os veículos vendidos no Brasil em meados dos anos 1990;
  • Entre os representantes mais icônicos estão o Uno Mille da Fiat e o Gol da Volkswagen (ambos se aposentaram no fim do ano passado);
  • Avançando algumas décadas no tempo, os carros populares foram ficando cada vez mais caros e perderam espaço para os chamados “popular premium”, caso de modelos como o Volkswagen Polo, Fiat Argo e Chevrolet Onix.

Com informações de Valor Investe

Imagem: Divulgação/Fiat

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