Roupas da Zara no Brasil custam o dobro do que nos EUA, mostra índice

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O Brasil segue sendo um dos países mais caros para comprar itens da varejista espanhola Zara. É o que mostra o índice Zara Index, publicado anualmente pelo banco BTG Pactual desde 2014 e que compara os preços de itens da varejista ao redor do mundo.

O índice comparou o valor de uma cesta de 12 produtos da Zara vendidos em 47 países. Quando feita análise por paridade de compra, isto é, levando-se em conta as diferenças no custo de vida de cada país (e não fazendo uma conversão pura e simples do dólar), o Brasil é o quarto mais caro entre os países analisados. Só é mais barato do que Rússia, Turquia e Índia. Em dólar paridade de compra ajustado pelo BTG, os preços 103% mais caros no Brasil na comparação com os Estados Unidos, ou seja, chegam a custar o dobro do preço.

Se levado em conta o valor do dólar sem ajuste, os produtos custam 6% a mais no Brasil em comparação com os Estados Unidos, usado como base de comparação pelo estudo. Em 2018, com o dólar mais baixo, a cesta da Zara havia sido 18% mais cara do que nos EUA. A queda no preço não se deve necessariamente a grandes mudanças estruturais no Brasil, mas à valorização da moeda americana, que foi de cerca de 3,30 reais no começo de 2018 para picos acima de 4 reais em 2019.

Em comparação com a Espanha, país natal da Zara, a cesta no Brasil custa 41% a mais em dólar. A Espanha é um dos países mais baratos para se comprar roupas da Zara, graças à proximidade com fábricas que a companhia mantém no país e em vizinhos como Turquia, Marrocos e Portugal.

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O analista Luiz Guanais, um dos responsáveis pelo relatório, afirma que o índice nasceu inspirado no Big Mac Index, criado na década de 1960 pela revista americana The Economist e que compara os preços ao redor do mundo do sanduíche de mesmo nome, o mais famoso da rede americana McDonald’s. A ideia de ambos os índices é comparar a diferença no custo de um produto internacional (como o sanduíche do McDonald’s ou as roupas da Zara) em diferentes países e, por consequência, refletir sobre fatores como carga tributária e custo de vida nos diferentes locais.

A Zara foi escolhida pela equipe do BTG, diz Guanais, por ser uma empresa com participação no Brasil e em dezenas de países, de modo que foi possível ter uma ampla base de comparação.

Segundo o analista, os resultados desta edição repetem o que já foi visto em edições passadas do índice: o Brasil é um país caro para vestuário, sobretudo para companhias estrangeiras. O dólar alto é um fator que torna as peças mais caras no caso de itens importados e não produzidos no Brasil, assim como fatores como a carga tributária complexa e considerada alta para alguns produtos. A logística no país também é complexa e exige altos investimentos. “Nesse cenário, as empresas locais de vestuário conseguem ter vantagem sob as estrangeiras, porque já conhecem os desafios locais e já se adaptaram a eles”, diz Guanais.

Outro fator que dificulta a operação dos estrangeiros no setor de vestuário é, puramente, a geografia, diz Guanais. Como a Zara é do hemisfério norte, cria coleções de inverno para boa parte do mundo, enquanto ainda é verão em países do hemisfério sul, como o Brasil.

Mais de metade das vendas do grupo Inditex vêm da Europa, onde também está a maioria das fábricas. Já a Ásia responde por 24% e as Américas (incluindo Brasil e Estados Unidos) respondem por 16%, segundo os resultados do primeiro semestre de 2019.

Em 2018, último ano com resultados anuais completos, o grupo espanhol Inditex, que controla a Zara, teve vendas de 26,1 bilhões de euros. Seu fundador e presidente, Amancio Ortega, é o sexto homem mais rico do mundo e tinha fortuna de 75 bilhões de dólares no fim desta segunda-feira 13.

Veja abaixo a variação percentual dos preços da Zara no Brasil e nos outros 46 países que compõem o Zara Index, em dólar paridade de compra ajustado e na comparação com o valor nos Estados Unidos.

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