Roberto Marques, CEO da Natura: A sociedade está atenta

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Por que os novos compromissos ambientais são fundamentais para as empresas? É uma exigência da sociedade. A Natura tem a neutralidade de carbono desde 2007 e agora, com todas as empresas do grupo, dobramos a aposta. Uma das metas para as quatro marcas é ter emissões líquidas zero até 2030, duas décadas antes do proposto pela ONU.

Basta essa preocupação com preservação ambiental para diferenciar as boas companhias de outras, desatentas? Não. É crucial estar atento à defesa dos direitos humanos e melhorar a cadeia econômica, ao circular com as embalagens. Investiremos 800 milhões de dólares em ações relacionadas às nossas causas, desde o desenvolvimento sustentável até a conscientização sobre o câncer de mama e o combate à violência doméstica.

As metas definidas pelo grupo estão alinhadas com o Acordo de Paris, o principal tratado internacional para o meio ambiente? Tentamos estar à frente do tratado. O braço de sustentabilidade da ONU projeta alcançar 30% de igualdade entre homens e mulheres nos cargos de liderança até 2030. Nós já alcançamos esse número. Em relação às emissões de carbono, queremos estar vinte anos à frente da ONU.

Em meio à pandemia, este é o melhor momento para falar em sustentabilidade? Os movimentos sociais que ocorrem no mundo são um chamado para as lideranças. Temos de nos posicionar para um futuro melhor.

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Manter o discurso contra o desmatamento da Amazônia se tornou um posicionamento político? O nosso compromisso é com a proteção da Amazônia. Vamos defender todas as legislações e iniciativas que tenham como objetivo chegar a resultados que não só acabem com o desmatamento, mas que busquem a regeneração do que foi desmatado.

Dá para crescer economicamente e proteger a floresta? É possível combinar o desenvolvimento econômico das comunidades mantendo a floresta de pé. Queremos que outros atores entrem nessa discussão para que tenhamos as melhores soluções.

Após o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, falar em passar “a boiada”, a associação do setor de cosméticos, da qual a Natura e a Avon fazem parte, defendeu o governo. Pouco depois, as duas empresas se posicionaram contra o comunicado. O que houve? Mostramos que não suportamos e não endossamos aquele comunicado. Os consumidores esperam uma consistência da empresa com relação às suas posições. A nossa é muito clara: a proteção da Amazônia.

Publicado em VEJA de 1 de julho de 2020, edição nº 2693



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