Rede social para médicos sofre com desinformação sobre vacinas

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Nem mesmo uma rede social voltada para médicos está livre de desinformação: de acordo com a CNBC, a plataforma Doximity, usada por profissionais de saúde dos EUA, está cheia de comentários com fatos contestados e fake news relacionadas a vacinas e ao combate ao coronavírus.

Os termos de uso do Doximity restringem bastante a circulação de conteúdo de procedência duvidosa – apenas veículos de mídia estabelecidos e publicações científicas respeitadas podem ser compartilhados dentro da rede social. Mas isso não impede que muito dos médicos e profissionais da saúde que fazem parte da plataforma questionem as informações postadas.

Apesar de só poderem postar notícias de sites e revistas científicas selecionados, os membros da rede social também conseguem deixar comentários em postagens – e é aí que mora a desinformação.

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Em rede social, fake news em comentários questiona eficácia do uso de máscaras. Imagem: The Harvard Gazette

Postagens sobre eficácia e estudos de vacina, ou que ressaltam a necessidade do uso de máscaras, por exemplo, acompanham comentários feitos por médicos identificados e com credenciais verificadas questionando as informações originais e divulgando fake news.

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O Doximity diz que, além da restrição dos veículos que podem ser compartilhados, também conta com um processo “rigoroso” de análise de comentários para barrar conteúdos duvidosos. À CNBC, a rede social afirmou não permitir nenhum tipo de conteúdo contrário às diretrizes de saúde públicas definidas, incluindo material anti-vacinação. Mas, aparentemente, o processo não está funcionando como devia.

Campanha pagou YouTubers para espalharem fake news sobre vacinas

Uma agência de marketing teria pago YouTubers de diversos países do mundo, incluindo o Brasil, para espalharem fake news sobre a vacina da Pfizer contra a Covid-19. A denúncia foi feita por influenciadores que foram contatados pela agência e revelada em uma matéria da BBC.

Mirko Drotschmann, um YouTuber e jornalista alemão, disse que recebeu um e-mail de patrocínio em maio desse ano. A agência pedia que ele divulgasse supostas informações vazadas de que a taxa de mortalidade entre pessoas que recebiam a vacina da Pfizer era quase o triplo do que entre quem tomou o imunizante da AstraZeneca. Os dados são falsos.

Para ler mais sobre o caso, confira o artigo completo produzido pelo Olhar Digital.

Via: CNBC

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