Quem foi Vera Molnar, pioneira na arte computacional e generativa?

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Vera Molnar
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Chamada de “madrinha da arte generativa”, Vera Molnar foi pioneira ao usar o computador para produzir seus desenhos e pinturas.

Embora no início de sua carreira não tenha sido bem recebida pelos seus pares, posteriormente ela foi responsável por impactar e influenciar outros artistas no mundo da arte generativa e digital.

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Suas pinturas e desenhos auxiliados por computador começaram a ser feitos em enormes aparelhos na década de 1960 e evoluiu até os NFTs. A criação de arte com computadores abriu novos caminhos para a expressão criativa desta mente curiosa.

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Vera Molnar é uma das pouquíssimas artistas que teve a convicção e perseverança de fazer arte visual baseada em computador em uma época em que não era levada a sério como forma de arte, com críticos denunciando a forma emergente porque não acreditavam que a mão do artista estivesse evidente no trabalho.

Michael Bouhanna, chefe global de arte digital da Sotheby’s, ao The New York Times

Início da carreira

Imagem: Vera Molnar via Facebook / Reprodução

Vera Molnar nasceu em Budapeste, Hungria, em 1924. Ela estudou na Escola de Artes Gráficas, onde desenvolveu habilidades em desenho e pintura tradicionais.

Durante a Segunda Guerra Mundial, ela fugiu da Hungria e se refugiou na Suíça, onde continuou a estudar arte. Após a guerra, em 1947, ela se estabeleceu em Paris, onde passou a maior parte de sua vida e carreira.

No início de sua carreira, Molnar foi influenciada pelo trabalho de artistas geométricos como Mondrian e Klee. Ela começou a experimentar com a construção de formas geométricas usando papel e tinta, mas logo ficou frustrada com as limitações desses meios tradicionais.

Descoberta do computador

Ao longo dos anos 1960, a tecnologia dos computadores começou a se tornar mais acessível aos artistas. Molnar ficou fascinada com as possibilidades criativas oferecidas pela programação de computadores e decidiu experimentar essa nova forma de arte.

Com a ajuda de um amigo programador, Molnar começou a criar obras de arte usando código de computador. Ela desenvolveu algoritmos que geravam formas e padrões geométricos complexos, explorando a interação entre o acaso e o controle. Suas criações foram pioneiras no campo da arte generativa, que usa algoritmos para gerar obras de arte.

Reconhecimento tardio

Apesar de suas contribuições significativas para a arte generativa e digital, Vera Molnar não recebeu o reconhecimento merecido até mais tarde em sua carreira. Durante grande parte de sua vida, ela teve que enfrentar a incompreensão e a falta de apoio por parte da comunidade artística e dos críticos.

Somente nas últimas décadas é que seu trabalho começou a ser amplamente reconhecido e valorizado. Suas obras foram exibidas em galerias e museus de prestígio ao redor do mundo, e ela recebeu várias homenagens, incluindo retrospectivas de sua obra.

Vera Molnar morreu aos 99 anos no dia 7 de dezembro de 2023, em Paris, na França.

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