PSG se sente traído e está convicto que Mbappé fechou com Real para 2024; relação chega a ‘ponto sem retorno’

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O PSG quer que Mbappé renove seu contrato (que expira em um ano) ou que possa vendê-lo neste verão europeu. Mas o time se recusa a permitir que Mbappé fique livre em um ano, portanto com transferência gratuita, o que representaria uma perda considerável de renda para o atual campeão da Ligue 1.

Este novo episódio inevitavelmente relança as especulações sobre a saída do campeão mundial de 2018 para o Real Madrid.

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O direito parece auxiliar Mbappé, que pode cumprir seu último ano de contrato e não é obrigado a aceitar uma transferência. O clube usa, assim, outro método de pressão: privá-lo da viagem para amistosos no Japão e na Coreia do Sul, que começa neste sábado e termina em 3 de agosto.

O ídolo do Parque dos Príncipes está no grupo descartado com o argentino Leandro Paredes e o alemão Julian Draxler. Isso, embora seja o maior artilheiro da história do clube (212 gols em 260 jogos).

Em 15 de julho, o presidente Nasser Al-Khelaïfi voltou a pedir à comitiva de Mbappé que esclarecesse sua posição. Mas ele não obteve resposta, disse à AFP uma fonte próxima às negociações.

O PSG está convicto de que Mbappé chegou a acordo para assinar pelo Real Madrid a custo zero em junho de 2024, diz a mesma fonte, com um bônus gigantesco por chegar de graça, já que o clube do Santiago Bernabéu não gastaria na transferência.

Outra fonte próxima garante que o PSG já recebeu uma oferta de 300 milhões de euros (mais de R$ 1,5 bilhão) da Arábia Saudita por Mbappé, destino improvável, mas que reflete o valor de mercado do jogador.

O clube sente-se traído depois de “ajudar” e “apoiar” a família do jogador desde a adolescência, como escreveu o PSG a Mbappé.

A direção do PSG lamenta que Mbappé não tenha optado pela solução proposta, segundo a qual ambas as partes sairiam ganhando: renovar para que o jogador não saísse de graça ou aceitar uma transferência de acordo com seu valor de mercado.

‘Ninguém é maior que o clube’

Muitas vezes criticado no passado por ceder aos desejos de suas estrelas, o PSG mudou de tom e deixou claro que a instituição está acima de tudo. Assim afirmou Nasser Al-Khelaïfi no dia da apresentação do novo treinador Luis Enrique.

Se Mbappé “não quiser assinar, a porta está aberta, claro. Ninguém é maior que o clube, nenhum jogador, absolutamente nenhum, e nem eu”, insistiu ‘NAK’.

Uma fonte do clube ainda garante que a comitiva de Kylian deu a entender que o jogador estava disposto, inclusive, a passar uma temporada no banco.

Mbappé disputou o primeiro amistoso de pré-temporada do PSG, na sexta-feira, e marcou o último gol contra o Le Havre. A partida terminou em 2 a 0.

Há meses a situação não para de ficar tensa entre o PSG e sua estrela. Na temporada passada, o jogador reclamou de seu papel na equipe e chegou a vazar uma possível saída em janeiro, descontente com a política de transferências do clube.

Após nova derrota nas oitavas-de-final da Liga dos Campeões frente ao Bayern de Munique, lançou um “é o nosso máximo”, que congelou as ambições do clube.

Em abril, ele criticou publicamente a comunicação do clube. E em junho chegou seu e-mail avisando que não executaria a opção de renovação de contrato por mais um ano.

O presidente Al-Khelaïfi agora deixou Mbappé fora da turnê asiática. O ponto sem volta parece ter sido alcançado.

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